terça-feira, 21 de junho de 2011

UM LIVRO PARA GERAR (MUITA) DISCUSSÃO


Minha última leitura, rápida, no final de semana que passou, foi do primeiro livro que estou ajudando a lançar simultaneamente na versão física e eBook pela Editora Idéias & Letras. Trata-se de INÉRICA: A GERAÇÃO Y NO LIMITE DO TÉDIO.

Escrito pela jovem Melissa de Miranda, nascida em 1987 (portanto, membro da Geração Y, retratada no livro), o livro conquistou o 2o lugar no Prêmio Bosch de Jornalismo de 2009.

O livro é polêmico, sem dúvida, pois através de entrevistas, retrata o comportamento dos jovens dessa geração. Os efeitos do acesso ilimitado à informação através da tecnologia e da falta de uma “causa para lutar”, associado ao sentimento de ter fácil acesso à tudo, leva a um sentimento de tédio muitas vezes descarregado em comportamentos exagerados. O abuso do álcool, o acesso fácil às drogas, o sexo pelo sexo, a alta exposição de tudo na web são algumas das  conseqüências retratadas no livro.

Para quem faz parte dessa geração ou para quem lida com membros dela (no âmbito familiar ou profissional), não deixa de ser um livro para ser lido....e discutido. Sem dúvida.


Fonte: Editora Idéias&Letras


sexta-feira, 17 de junho de 2011

TRISTE BRASIL


Já usei esse espaço para manifestar minha tristeza sobre certas coisas que acontecem, institucionalmente, em nosso país e sinto-me obrigado a faze-lo novamente.

Nesses últimos dias, três acontecimentos mostram o tanto que o Brasil ainda precisa evoluir. Nossos governantes gostam de alardear o sucesso de nossa economia, o "risco Brasil" menor que o "risco Estados Unidos", nossa (baixa) taxa de desemprego, o enriquecimento da população (a famosa migração da classe C para cima), etc. Mas, ao mesmo tempo, nos deparamos com absurdos.

O primeiro deles é o caso daquele famoso ex-jogador que, embriagado (segundo os testes feitos à época do acidente), dirigindo seu carro em alta velocidade, na saída da balada, colidiu com outro veículo, matou (isso mesmo, matou) 3 pessoas e feriu gravemente outras 3 (uma delas acabou impossibilitada de locomoção para o resto da vida). Julgado, foi condenado a 4 anos (na minha opinião, o primeiro grave problema de nossa legislação : 3 mortes + 3 graves feridos e apenas 4 anos), Cumpriu 1 dia, foi solto e recorreu. Passaram-se quase 16 anos e agora foi preso novamente para cumprir, de novo, 1 dia. Já em liberdade, os juristas consultados concordam que isso será tudo dessa pena. O crime está "prescrevendo" e nada mais vai acontecer com ele.

Como já escrevi no passado, isso acontece com ele que é rico e famoso. O "coitado" que às vezes, esfomeado , rouba uma laranja na feira, e é pobre, geralmente vai preso e fica amargando lá na cadeia super-lotada. Pior são os casos de inocentes, homônimos ou parecidos com condenados que são presos “por engano”.

O outro caso que me causa inconformismo é o de nossa presidente que quer manter certos documentos de ex-presidentes, secretos para o resto dos tempos. O que é isso ? Quem não deve, não teme e quem está em posição de mandatário (em qualquer nível – municipal, estadual e federal), deve ter por obrigação, tudo às claras, à vista de quem quiser consultar. Como vamos exercer nosso direito de fiscalização com medidas desse tipo ?

A presidente que vinha me surpreendendo positivamente desde a posse, dessa vez errou feio. Espero que avalie e volte atrás.


Finalmente, o terceiro absurdo dessa semana é a medida do “liberou geral” para as obras da Copa e Olimpíada. Tem um jornalista de rádio que costumo ouvir que sempre dizia (desde quando fomos escolhidos para esses eventos) que esses eventos iam acabar desse jeito: sendo uma “mina de ouro” para alguns poucos que poderiam se beneficiar dos processos de super-faturamento das obras. Achava que era exagero dele, mas agora tudo indica que vai ser assim mesmo. A medida do governo, libera as obras de licitação e de controle futuro. Triste absurdo.

Três fatos que tornaram a semana que acaba hoje, no meu modo de ver, uma para esquecer.

Fonte da imagem: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0minjsJDAixkURQU7LxhbdNABJ1EtcGC5JZzFcWWCOG6jwH7-CAIFzBT8GWN8IHzySXcWYBJXeh0_jFLCxW0igjFqSB9LIsy6FKJDzMJxgwYXjPyiSl7D6mmWq8e7c0sPw4CtBNZFE6Y/s1600/triste+brasil.jpg


quarta-feira, 15 de junho de 2011


Gostaria de compartilhar aqui nesse espaço que na próxima sexta feira, dia 17/junho, estarei fazendo parte da banca examinadora de um trabalho de Planejamento de Marketing da turma de mestrado oferecido pela MAUÁ-STEINBEIS no Brasil. Basicamente são engenheiros complementando seus estudos na área de gestão e fui escolhido para ser o professor especialista de marketing nessa avaliação, o que me deixou bastante orgulhoso.

Informações sobre a Universidade Steinbeis (Steinbeis University)
A Universidade Steinbeis, fundada em 1994, é uma universidade privada, reconhecida publicamente e com direito de outorga de títulos de Bacharel, Mestre e Doutor; tem como filosofia a transferência de tecnologia e conhecimento entre universidade e empresa. Seu objetivo principal é a qualificação profissional através do desenvolvimento de projetos práticos e reais.


Faculdade de Empreendedorismo e Negócios e Internacionais
(School of International Business and Entrepreneurship)
Como um dos campi da Steinbeis, a Faculdade de Empreendedorismo e Negócios Internacionais (SIBE) tem como filosofia o desenvolvimento de competências pessoais e profissionais. Os cursos são oferecidos para empresas privadas, organizações não governamentais e órgãos públicos, visando à capacitação tanto de jovens talentos como de executivos que buscam uma melhor qualificação e que pensam de forma globalizada, com espírito empreendedor.



Fonte: http://www.maua.br/posgraduacao/mestrado-gestao-internacional-negocios , http://www.phoenixcontact.com.br/local_content_images/steinbeis.jpg


quinta-feira, 9 de junho de 2011

JÁ PENSOU O QUE QUER DIZER A EXPRESSÃO "NO FRIGIR DOS OVOS"?

Texto muito legal que recebi e tem tudo a ver com uma das propostas desse meu blog: alimentação....e cultura. Aproveitem.

"Pergunta:

Alguém sabe me explicar, num português claro e direto, sem figuras de linguagem, o que quer dizer a expressão "no frigir dos ovos"?

Resposta:

Quando comecei, pensava que escrever sobre comida seria sopa no mel, mamão com açúcar. Só que depois de um certo tempo dá crepe, você percebe que comeu gato por lebre e acaba ficando com uma batata quente nas mãos. Como rapadura é doce mas não é mole, nem sempre você tem ideias, e pra descascar esse abacaxi só metendo a mão na massa.
E não adianta chorar as pitangas ou, simplesmente, mandar tudo às favas.

Já que é pelo estômago que se conquista o leitor, o negócio é ir comendo o mingau pelas beiradas, cozinhando em banho-maria, porque é de grão em grão que a galinha enche o papo.
Contudo é preciso tomar cuidado para não azedar, passar do ponto, encher linguiça demais. Além disso, deve-se ter consciência de que é necessário comer o pão que o diabo amassou para vender o seu peixe. Afinal, não se faz uma boa omelete sem antes quebrar os ovos.

Há quem pense que escrever é como tirar doce da boca de criança e vai com muita sede ao pote. Mas, como o apressado come cru, essa gente acaba falando muita abobrinha, são escritores de meia tigela, trocam alhos por bugalhos e confundem Carolina de Sá Leitão com caçarolinha de assar leitão.

Há também aqueles que são arroz de festa; com a faca e o queijo nas mãos, eles se perdem em devaneios (piram na batatinha, viajam na maionese... etc.). Achando que beleza não põe mesa, pisam no tomate, enfiam o pé na jaca, e no fim quem paga o pato é o leitor, que sai com cara de quem comeu e não gostou.

O importante é não cuspir no prato em que se come, pois quem lê não é tudo farinha do mesmo saco. Diversificar é a melhor receita para engrossar o caldo e oferecer um texto de se comer com os olhos, literalmente.

Por outro lado, se você tiver os olhos maiores que a barriga, o negócio desanda e vira um verdadeiro angu de caroço. Aí, não adianta chorar sobre o leite derramado, porque ninguém vai colocar uma azeitona na sua empadinha, não. O pepino é só seu, e o máximo que você vai ganhar é uma banana; afinal, pimenta nos olhos dos outros é refresco...

A carne é fraca, eu sei. Às vezes dá vontade de largar tudo e ir plantar batatas. Mas quem não arrisca não petisca, e depois, quando se junta a fome com a vontade de comer, as coisas mudam da água pro vinho.

Se embananar, de vez em quando, é normal, o importante é não desistir mesmo quando o caldo entornar. Puxe a brasa pra sua sardinha, que no frigir dos ovos a conversa chega na cozinha e fica de se comer rezando. Daí, com água na boca, é só saborear, porque o que não mata engorda.

Entendeu o que significa “no frigir dos ovos”? "

Esse texto me foi passado como sendo de "autor desconhecido", mas em alguns sites na web, aparece como sendo de "Guaraci Neves". Como não quero nunca ser injusto com ninguém, fica aqui esse registro.


Fonte: http://www.legal.adv.br/img/refs/ovos.jpg

quarta-feira, 8 de junho de 2011

MAIS UMA HISTÓRIA DE SUPERAÇÃO


Na mesma esteira de outros 2 videos que já postei aqui, hoje descobri a história de  Choi Sung-bong, um rapaz Coreano de 22 anos que arrasou no KOREA’S GOT TALENT.

A história dele é muito especial e acho que merece toda sorte desse mundo. Espero que também se emocionem.




Fontes: YouTube,  http://www.blogcdn.com/www.asylum.co.uk/media/2011/06/koreas-got-talent-sad-story.jpg e http://files.dailycontributor.com/wp-content/uploads/2011/06/sung-bong-choi-koreas-got-talent-video.jpg


quinta-feira, 2 de junho de 2011

PORQUÊ SEMPRE O POVO PAGA A CONTA NESSE PAÍS ??


Eu estou indignado com a decisão do Banco Central em jogar nas costas do público em geral (honesto, trabalhador e lutador pela vida que é tão difícil) a responsabilidade das famosas “cédulas manchadas de tinta”.

Entendo que deve haver um sistema de segurança nas notas, mas se alguém (honesto, sério, trabalhador) recebe a tal nota, tem que ter facilidade para troca-la. Impor ao cidadão o onus de perder o dinheiro é um tremendo absurdo.

Pior de tudo é que corremos o risco de receber as notas, “na boca do caixa eletrônico”. Isso mesmo ! Se não corressemos esse risco, o Banco Central não teria emitido instruções de como proceder (tirar extrato, ter que comprovar, fazer boletim de ocorrência, etc, etc).

Além de pagarmos uma montanha de impostos e fazer “no particular” o que o governo deveria, mas não faz (saúde, educação e segurança), ainda temos que fazer parte desse controle das notas manchadas.

Vou lançar um movimento par air recolhendo essas notas e usar para pagar uma “grande consultoria” que vou contratar junto a um “importante ministro” que sabe dar consultoria de tudo, inclusive de gripe suína.

Estou muito indignado.


Fontes: http://lh4.ggpht.com/_pMArzbwkyyg/TDMv9lgOW1I/AAAAAAAACo0/KJzdY1nw5gU/logo%20banco%20central%5B3%5D.jpg, http://1389blog.com/pix/SmileyAngryOrange.png