sexta-feira, 30 de julho de 2021

PUXA NETFLIX, QUE PENA – TODO CUIDADO É POUCO !


 Dessa vez a Netflix, na minha opinião, pisou na bola ! E feio !

Recentemente foi lançada uma nova série infantil, super colorida, com uma estória bem envolvente e cativante. Minha filha, de 4 anos, simplesmente amou desde a 1ª vez que viu. É empolgante mesmo. Trata-se de Ridley Jones: A Guardiã do Museu.

É uma mistura de Indiana Jones com Uma Noite no Museu.

A série conta a história de Ridley Jones, uma garota de seis anos que mora dentro de um Museu de História Natural. A pequena (e curiosa) Ridley tem como missão continuar o legado de sua mãe e avó: proteger o local e seus tesouros. E tudo envolto por um "grande segredo": à noite, todos os seus ocupantes ganham vida. Com a ajuda de seus amigos, Ridley precisa, então, manter em segurança aqueles que lá moram. Munida de sua bússola mágica, não há aventura que ela não possa encarar.

Bacana, não ?

À 1ª vista até tem uma pegada educacional. A mãe dela defende essa tradição familiar e ensina o que se encontra em um Museu, como um Museu deve cuidar de seu acervo e exposições, entre outros cuidados e curiosidades.

Mas...

Num momento de pausa em meu trabalho, sentei para ver um pouco da série e fiquei realmente chocado. Sem nenhum alerta ou aviso, simplesmente trata-se de um programa com objetivo de fazer apologia à ideologia de gênero

Pois é ! Pisada na bola, total, da Netflix ! Sem aviso ou alerta.

Personagens binários (quando perguntado se é menino ou menina, responde que TANTO FAZ) ou advindos de família constituída por homossexuais são enaltecidos. Para piorar, apresentam uma caracterização “super afetada” destes. Diálogos estabelecidos no genérico, como quando todos se tratam de  amigues (e não amigos ou amigas), são frequentes.

Tratar com naturalidade e ensinar a respeitar é uma coisa. Isso, da forma como apresentado é FORÇAR A BARRA.

Aqui em casa, temos parentes (sim, no plural) que constituíram famílias homossexuais e estamos acostumados a conviver e respeitar isso; e o respeito ao próximo é um dos valores mais importantes em nossa família. Mas, convenhamos, não tem que achar que esse é o “novo normal” para todo mundo e por isso estar assim, em um programa voltado para crianças tão pequenas, "forçando uma situação.

Isso é FORÇAR A BARRA. Reforço, esse não é o “novo normal”.

Uma pena !

Uma chance perdida de entretenimento gostoso de ver e, sem nenhum cuidado ou aviso por parte da Netflix. Se há seleção específica no catálogo deles, porque, nesse caso, ficar calada ?! Uma decepção nesse ponto. Isso é muito preocupante !

E achar que as crianças não entendem ? Entedem sim ! Hoje mesmo, num certo momento, minha filha vira para mãe e diz que ela é super FOFINHE e, curioso, perguntamos o que é isso e ela responde que é ser mais que FOFINHA. Tá vendo ? Entende e pega o linguajar. E tem só 4 anos !

Precisa disso ? Não, é claro !

 



 

Fontes desse post:

https://www.netflix.com/title/81074666 , https://www.adorocinema.com/series/serie-28693/ , https://stock.adobe.com/pt/images/carimbo-com-a-palavra-cuidado/40468164?as_campaign=ftmigration2&as_channel=dpcft&as_campclass=brand&as_source=ft_web&as_camptype=acquisition&as_audience=users&as_content=closure_asset-detail-page

quarta-feira, 14 de julho de 2021

UM ACHADO PARA AS CRIANÇAS – SPIRIT

Nesses tempos tão complicados de ter que tomar o máximo cuidado com o que nossos filhos assistem e tantas bobagens à solta, com mensagens, às vezes, até perigosas, quero compartilhar que descobrimos a série SPIRIT – RIDING FREE (criação de Aury Wallington).

ADORÁVEL !!! VALE MUITO A PENA !!

A série, é um spin off do aclamado desenho SPIRIT, O CORCEL INDOMÁVEL (original: Spirit: Stallion of the Cimarron) de 2002. Um desenho animado que venceu 22 prêmios e foi indicado para muitos outros, inclusive o Oscar de animação daquele ano.

A série se baseia no animal indomável do filme, mas acaba por aí a relação; então, mesmo sem ver o filme, não há nenhuma dificuldade para acompanha-la.

Numa época de ser difícil achar VALORES sendo transmitidos em programas de entretenimento, essa série, produzida pela DREAMWORKS e disponível na Netflix, traz muita coisa boa.

A estória se passa na fictícia Miradero, uma cidade do “velho oeste” americano, próximo da fronteira (possivelmente com o México). Uma garota de 12 anos, da “cidade grande” (Fortuna "Lucky" Esperanza Navarro Prescott) tem que se adaptar à nova realidade. Seu pai, Jim Prescott, herdeiro e dono da ferrovia, veio cuidar dos negócios e a menina o acompanhou. Logo no início ela já é super bem recebida por outras duas meninas: Prudence "Pru" Granger e Abigail Stone. Nada de bullying ou tratamento diferenciado ou pegadinhas ou qualquer tipo de "batismo". Apenas nova amizade sincera e integração.

Por estarem onde estão (oeste selvagem), cada uma tem em seus respectivos cavalos, grandes companhias para “eternas aventuras”. Boomerang e Chica Linda são os animais delas e Lucky acaba se envolvendo com Spirit, um cavalo indomável. Ele tinha sido capturado e trazido (à força) para a cidade, mas a menina, com pena, o liberta e aí cria-se o elo entre eles. Um elo que se vê eterno e sincero.

A série tem uma excelente quantidade de episódios, portanto acaba sendo entretenimento garantido por muito tempo. São aproximadamente 80 capítulos em várias temporadas (a 1ª temporada é de 2017) e outros videos individuais. Bastante conteúdo.

Mas, vamos lá. O que mais me chamou atenção !

Valores como 

  • AMIZADE, 
  • SOLIDARIEDADE, 
  • COMPANHEIRISMO, 
  • PERSISTÊNCIA, 
  • TENACIDADE, 
  • RESILIÊNCIA, 
  • RESPEITO (à regras e aos mais velhos), 
  • APRENDIZADO (com erros) e 
  • SUPERAÇÃO
Tudo isso, episódio após episódio. 

Situações onde as meninas são prejudicadas, passadas para trás, feitas de boba, sofrerem bullying, acabam de maneira muito bonita em novas amizades. Não há maldade nas relações e apenas os personagens verdadeiramente ruins (ladrões, bandidos, etc), se dão mal. Os outros só crescem em suas relações. Muito bacana.

Recomendo. Ficamos fãs.

Aqui em casa já vimos todos os episódios e já estamos revendo, tamanho é o sucesso. 

VALE MUITO A PENA !!

 

 

Fontes (texto e imagens): https://www.imdb.com/title/tt6710836/ , https://en.wikipedia.org/wiki/Spirit_Riding_Free , https://www.imdb.com/title/tt0166813/?ref_=ttawd_awd_tt , https://www.imdb.com/title/tt6710836/?ref_=fn_al_tt_2

quinta-feira, 8 de julho de 2021

PUXA VIDA MASTERCHEF, DE NOVO NÃÃÃÃO !!!!


Começou, de novo, o MASTERCHEF, aquele programa de culinária (gastronomia ?) na BAND. Como se sabe, é o programa que gera o maior faturamento para a emissora e atrai um monte de gente que gosta de ver programas sobre o assunto.

Já escrevi sobre minha frustração em relação à ele, tempos atrás (01 de agosto de 2018 - https://blogdobrands.blogspot.com/2018/08/master-chef-brasil-pena-que-e-so-show.html) e ontem fui assistir o 1º episódio dessa 8ª temporada para conferir.

Não que estivesse com saudade, mas, muito mais, para ver meu “tio” Marcio (rs). É claro que quero ver como ele cozinha e queria torcer por ele, mas confesso, ao ver esse 1º episódio já estou completamente desestimulado a seguir dando audiência para o programa.

Continuo achando que, sendo a gastronomia, um assunto de tanto interesse e a profissão (de chef) tão bacana, o programa TINHA OBRIGAÇÃO de ter um viés mais educacional. Deveria ter regras e seguir por um caminho de realmente valorizar os bons e, paciência, “sacrificar” os piores. Aqueles que servem preparações ruins ou inadequadas não podem permanecer.

Mas, como disse em minha publicação de agosto de 2018, pena que é apenas show.

Na mesma linha dos “Big Brothers”, um show para criar equipes que torcem por esse ou aquele e com isso gerar aquela “guerrinha” contra os que passamos a não gostar ou “odiar”, mesmo que sejam pessoas que nunca vimos em nossas vidas.

Uma pena.

Nesse 1º episódio, já foi aquele festival de gente cozinhando de cabelo solto, unha grande, pintada, anel, pulseira, etc. Depois de uma 1ª etapa onde uma candidata apresentou um prato verdadeiramente ridículo (como acompanhamento, por exemplo, apenas cortou maçã e kiwi !), seguiu na competição com outros que tiveram preparações muito melhores.

No final do episódio, na prova de eliminação, um dos candidatos fez um trabalho muito, muito ruim. Verdadeiramente, entre os três piores daquela prova, ele se destacava e entre os outro dois haviam coisas (visivelmente) menos piores. Daí entra uma NOVA regra bizarra, dessa edição do programa, onde permite que sem nenhum critério técnico, os colegas “salvem” um competidor e com isso esse pior de todos é salvo. Inacreditável.

É tão bizarro que um dos jurados (Fogaça) reconhece que aquele teria sido eliminado e dá a impressão de ficar numa "saia justa".

Com isso, dois outros competidores, que se vêem nessa situação INJUSTAMENTE, acabam na berlinda e um deles é eliminado.

Não estou aqui defendendo que o eliminado não deveria ter sido eliminado, mas a forma de fazer a eliminação, sem nenhum critério técnico e baseado numa regra dessas, me faz DESACREDITAR no programa e nem ter mais vontade de ver. 

Até pretendo ver, para torcer pelo “tio” Marcio, mas não mais com aquela “gana” da competição que poderia ser.

Acho uma pena. Poderia ajudar muito mais a gastronomia do Brasil, mas perde essa chance.

De qualquer forma, VAI TIO MARCIO, FORÇA, BOA SORTE !

 


Fonte das Imagens utilizadas: https://br.pinterest.com/pin/45387908732403527/ e https://workplaceinsight.net/one-in-eight-people-are-unhappy-at-work/

 


segunda-feira, 5 de julho de 2021

STRAVA - Muito triste confiar no app e ser DEIXADO NA MÃO


Há muitos anos que tenho o STRAVA como referência em app de monitoramento das minhas atividades físicas. É verdade que nos últimos 10 anos, nunca estive tão em atividade como esse 2021. Praticamente, desde o início do ano, são quase 3 dias de atividade para 1 de folga e como sou vidrado em controles e acompanhamento, o app é fundamental.

Me preocupa e me motiva sempre querer fazer mais e melhor.

Já fazem alguns meses que vinha observando o STRAVA não funcionar direito e isso se deu quando mudei de celular. Comprei um Galaxi A11, novinho, mais moderno e nele o app marca a rota do meu treino com muita irregularidade. Tentei contato com eles e, claro, não tive nenhuma solução para o caso. Culpa do GPS do celular, disseram eles.

Mas como assim ?

É “tão Samsung” como meu anterior e ainda mais moderno, como pode ser problema do aparelho ?!

Não teve atualização de versão do Android ou do app que resolvesse e tive que me contentar com isso.

Mas.........

O que aconteceu desde o final de semana, me deixou FURIOSO.

Saí sábado para um pedal e confiei no STRAVA, como sempre, para o monitoramento. Ao terminar, com recorde pessoal quebrado (velocidade média), constato que NADA FOI MARCADO. Ao tentar desligar o app, vejo estampado na tela que teve um ERRO DO APLICATIVO e ele não marcou nada. NADINHA. Fiquei mega frustrado e indiquei isso naquela opção que o app tem.

Claro, não recebi nenhum contato deles para me dar qualquer satisfação. Seria de se esperar algum contato ?

Não me conformei. Fiquei realmente triste, especialmente porque a entrada manual é limitada e não permite exportar a atividade para o RELIVE, outro app que uso, como back-up, das minhas estatísticas. Nesse, nem existe entrada manual.

Frustrado ao máximo.

Ontem, fui para minha pedalada e foram, dessa vez, 3 RECORDES PESSOAIS: VELOCIDADE MÉDIA, VELOCIDADE MÁXIMA E DISTÂNCIA.

Ao terminar o treino, de novo, aquela mega frustração: erro do app, nada marcado !!!!!!!

De novo, informei isso no app e hoje, com alguma dificuldade, escrevi para o pessoal do STRAVA. Vamos ver se terei alguma satisfação.

Isso me deixou, além de frustrado, pensando como estamos reféns desse tipo de app que pode, por qualquer razão, nos deixar na mão. Que tristeza.

Tinha o STRAVA como confiável, mas agora, passo a ter sérias dúvidas e insegurança.

A única explicação que posso ter é alguma incompatibilidade com a versão do Android atualizada semana passada. É a única coisa que mudou.

Bom, espero ter algum retorno deles para saber o que aconteceu e que consertem. Enquanto isso, descobri o RUNKEEPER (ASICS) e achei excelente. Tô quase migrando de vez para ele. Os alertas de áudio na pedalada são mais completos e as estatísticas muito, MUITO melhores. Achei o mapa da rota realizada inferior e tive dificuldade em compartilhar, mas fora isso, gostei muito.

Bom, vejamos “as cenas do próximo capítulo”, rs.

 



Fonte das Imagens utilizadas nesse post: https://www.updateordie.com/2019/11/13/angry-birds-comemora-10-anos-com-scooters-alimentadas-com-energia-da-raiva/ e https://bikeaospedacos.com.br/2017/10/27/a-rede-social-strava-apresentou-problemas-e-notificou-seus-usuarios/