quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

VENDO CADEIRAS THONART



Final de ano é hora de mudanças e por isso decidi vender as cadeiras que tinha na sala de jantar. São cadeiras da marca Thonart, modelo Thonet sem braço como a foto acima. Não tenho idéia de quanto elas custam (novas), mas no Mercado Livre estão a R$ 240 cada. Como o espírito é mesmo de mudança, quero R$ 150 cada. Tenho 6 (seis) delas. Quem tiver interesse, pode me escrever por aqui ou mandar e-mail (cassio.sbrandao@gmail.com). Abraços,


segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

JEANS - MUITO MAIS QUE UMA "SIMPLES ROUPA"


Dando continuidade ao projeto coordenado por mim, de implantação dos eBOOKS na Editora onde venho prestando Consultoria desde 2009, lançamos 2 livros bem importantes para o universo da moda. Esses dois livros são usados como material em cursos de moda aqui no Brasil e devem ter grande potencial de venda. Vamos torcer.

De qualquer forma, fiz questão de colocar essa informação aqui no meu blog, pois o assunto é tão "universal", que certamente pode interessar à todos.

Como todos os livros desse meu projeto, esses estão à venda na AMAZON, Livraria Cultura, Gato Sabido, Livrarias Curitiba, iba (da Abril), Ponto Frio, entre outras lojas virtuais.

Espero que curtam e boa leitura..

JEANS, A ROUPA QUE TRANSCENDE A MODA: A moda, longe de ser apenas o reduto das futilidades, influencia comportamentos, gera milhões de empregos no mundo inteiro, define tribos e faz história. Diz respeito ao belo e à vida real. Não surpreende, portanto, que ela se torne objeto de estudo. Sob a ótica da sociologia e da psicologia, a autora apresenta neste livro uma breve resenha da moda no decorrer do século XX até os dias de hoje. De maneira inédita, o leitor acompanha um século e meio de história do jeans, sua evolução nas guerras, nos movimentos políticos, no comportamento da sociedade, em momentos de crise e em épocas douradas. Uma fonte de pesquisa para estudantes de diferentes áreas e uma leitura agradável para quem quer compreender o universo da moda.

MODA JEANS: Vestir um jeans é mais do que simplesmente vestir uma calça. É adotar uma identidade que transmite um estilo de vida. Este é o fio condutor do novo livro da jornalista Lu Catoira. Em Moda Jeans – fantasia estética sem preconceito, seu segundo livro publicado pela Editora Idéias & Letras, a autora tece, por meio da história dessa vestimenta surgida há mais de 150 anos, como o jeans sobrevive às efemeridades da moda, alçando-o como o tecido indispensável para qualquer guarda-roupa.




Fonte das sinopeses: www.ideiaseletras.com.br



quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

VISITA A LOCAL HISTÓRICO - OUTEIRO DE SANTA CATARINA EM SANTOS


Hoje tive uma experiência bem legal que achei válido compartilhar aqui nesse espaço. Fui à Santos para uma reunião na FAMS - FUNDAÇÃO ARQUIVO E MEMÓRIA DE SANTOS, órgão ligado à administração municipal, responsável pela guarda e arquivo da memória daquela importante cidade Brasileira.

Era uma reunião para discutir a possibilidade de um projeto bem legal, mas ao chegar fiquei surpreso com o local da Fundação.

Localizada no centro histórico da cidade, a FAMS fica no outeiro de Santa Catarina. "Outeiro" vem do latim e significa uma pequena ondulação no terreno. Como mostram as fotos abaixo, da sede da FAMS, essa elevação não tem nada de "pequena"; é bem alta. Nesse mesmo local, sobre essa mesma rocha, entre 1545 e 1547, foi fundada a Santa Casa de Misericórdia de Todos os Santos, pelo português Brás Cubas. A Santa Casa foi ali instalada para atender a população do vilarejo. O local e Santa Casa são a origem da cidade.

Para quem estiver visitando a cidade, vale a pena dar uma passada para conhecer mais sobre o assunto. Bem na entrada da área pública da FAMS, há uma maquete que mostra a cidade nos anos 1800, acompanhada de audio visual sobre o assunto. Vale a pena visitar.

Eis as fotos que fiz no local:
Vista da fachada da FAMS

Outra vista da fachada da FAMS.

Passagem encravada na pedra.

Maquete da Vila de Santos no início dos anos 1800 com a vista do outeiro de Santa Catarina em primeiro plano.


 

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

OVERLORD E KBR DIGITAL JUNTAM FORÇAS PARA ATUAR NO MERCADO DE EBOOKS


A Overlord Comercial Ltda,  fechou uma joint venture operacional com a KBR Editora Digital, para atuar no mercado editorial nacional com consultoria de marketing, vendas e conversão de livros digitais. Essa parceria representa a união de forças de empresas que vem atuando há algum tempo juntas, de maneira pioneira nesse mercado, efetivamente produzindo e disponibilizando eBooks de qualidade no mercado nacional. 

Há quase 1 ano a KBR tem eBooks nos rankings de livros mais vendidos do Brasil (O GLOBO, FOLHA DE SÃO PAULO, LIVRARIA CULTURA, etc), inclusive liderando esses rankings ! A presença constante nos rankings também tem acontecido com obras publicadas nesse formato, através da Consultoria que a Overlord vem prestando para a Editora Santuário.

Sobre  Overlord

Uma empresa que se posiciona como de consultoria gerencial, focada em marketing e negócios. Ela oferece assistência nas seguintes áreas de atuação:
  • Administração geral
  • Diagnósticos
  • Estruturação de departamentos (comercial e marketing)
  • Gestão e reorganização financeira
  • Gestão de marketing
  • Gestão comercial
  • Desenvolvimento de novos produtos e/ou negócios
  • eBooks
  • Implantação e gestão de pontos comerciais (comércio alimentar e não alimentar)
  • Etc.

No projeto da Overlord na Editora Santuário, além do lançamento dos eBooks que catapultaram a empresa para a lista dos mais vendidos no Brasil, ajudamos a incrementar vendas em mais de 36% ao ano. Também implantamos o departamento de marketing, a metodologia de planejamento de marketing e comercial, entre outras atividades.

Sobre a KBR DIGITAL

Com o indiscutível e crescente domínio dos ebooks no setor livreiro mundial, torna-se uma necessidade primordial converter todo o catálogo das editoras para a versão digital, uma tarefa gigantesca, mas inevitável para manter sua posição no mercado — o que torna a terceirização uma opção eficiente e confortável. 

A KBR Editora Digital, pioneira brasileira no mercado de ebooks, atua neste setor desde a chegada do leitor Kindle ao Brasil, em outubro de 2009, quando as livrarias nacionais sequer ofereciam os formatos digitais. Desenvolveu tecnologia própria, levando em conta as idiossincrasias do português, por vezes incompatíveis com plug-ins e prestadores de serviço de outros países, e foi a primeira editora brasileira a distribuir seus títulos na Amazon.

Como editora e conversion house, a KBR colocou sua expertise à disposição de todos os players do mercado brasileiro, colaborando com o desenvolvimento das plataformas de livrarias como Cultura e Saraiva. Não é surpreendente que seja a líder do mercado e tenha seus títulos com frequência na lista de ebooks mais vendidos.

Nossas conversões são manuais, e incluem sumários linkados, notas de rodapé linkadas nas duas direções, adaptação de capas e imagens, e tabelas em html. Caso necessário, em títulos de backlist, por exemplo, nossos serviços incluem a revisão para a nova ortografia.

As duas empresas já tem apresentado propostas em conjunto e consideram que 2012 já começou pra valer. Agora é esperar que os Maias estejam errados e o mundo não acabe no ano que vem....rs.


quarta-feira, 30 de novembro de 2011

CERTIFICADO DIGITAL X USUÁRIOS DE MAC -ATENÇÃO E CUIDADO

Há alguns dias escrevi sobre o absurdo inventado por nosso governo para aumentar ainda mais a carga de impostos, tarifas e similares das empresas: o CERTIFICADO DIGITAL (http://ow.ly/7KbYz). Hoje volto para fazer um alerta.

Depois de percorrer o "caminho das pedras", pesquisando no site da Receita as empresas certificadoras, ligando para todas para obter detalhes do assunto, optei por comprar o da minha empresa com a CERTISIGN. Site bacana, bem explicadinho, detalhes e mais detalhes e atendente (no SAC) bastante convincente. Minha maior preocupação era quanto ao equipamento. No meu caso, trabalho com Mac e por isso precisava da garantia que tudo fosse funcionar. A atendente, sempre muito solicita, me deu essa garantia no dia 10/nov quando lá liguei (protocolo 3423739524). Entusiasmado, fechei a compra. Recebi email de confirmação e boleto, que paguei no mesmo dia.

Com a confirmação do meu dinheiro na conta da CERTISIGN, recebi email para agendar a entrega dos documentos. Um procedimento que só eu, pessoalmente, poderia fazer. Agendamento feito para dia 30/nov (hoje !).

Fui lá no local e horário marcado e perdi 2 horas para o procedimento. Isso mesmo ! 2 horas !

Não adiantou chegar antes (a atendente mesmo sem estar atendendo ninguém, não pode adiantar meu atendimento) e para piorar, depois de todos os documentos copiados, "o sistema caiu". Começou tudo de novo.

Ao final, veio a grande surpresa: o produto da CERTISIGN, que eles garantiam que funcionava com Mac, NÃO FUNCIONA !!! Me enganaram! Mentiram pra fazer a venda !

Muito revoltado, solicitei cancelamento de tudo (tive que fazer pelo SAC, claro) e avisam que meu reembolso só deve ser creditado em 10 a 15 dias. Absurdo, pois eu paguei o boleto e eles acusaram o recebimento em 1 dia. Porquê na hora de devolver o que cobraram baseado em uma mentira, eles demoram esse tempo todo ? Aliás, porquê usar de um expediente tão barato como enganar o cliente para fechar uma venda ?

Inexplicável. Mas fica o alerta para quem tem Mac e precisa do certificado digital: NÃO COMPREM NA CERTISIGN POIS NÃO FUNCIONA.


Fonte da imagem: http://www.dicasdiarias.com/wp-content/uploads/2011/11/como-tirar-certificado-digital.jpg

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

TABLET MAIS BARATO DO MUNDO JÁ TEM MAIS DE 300.000 ENCOMENDAS

Essa merece vir para o blog.

Notícia  do jornal O ESTADO DE SÃO PAULO, seção de ECONOMIA E NEGÓCIOS, publicado sabado (26/nov) no site. Os negritos e grifados são por minha conta, pois tentei destacar certas passagens que dão inveja à nossa realidade no Brasil. Acorda governo !!

O indo-canadense Suneet Singh Tuli, presidente da companhia britânica Datawind, que fabrica na Índia o tablet mais barato do mundo, disse possuir 340 mil reservas do produto, mas ambiciona chegar a 3,5 milhões de unidades. O Aakash - "céu", em sânscrito - é subvencionado pela administração indiana e inicialmente destinado a universitários pelo preço de US$ 22 (cerca de R$ 41 !!). Mas Tuli almeja uma revolução nas comunicações na Índia, com o produto a 2.276 rúpias (R$ 80 !!) e a generalização do acesso à internet.


"Na Índia, o acesso ilimitado à internet custa US$ 2 por mês (R$ 3,70), mas não estamos contentes e achamos que pode ser de graça. Fizemos isso no Reino Unido: demos acesso à internet durante a vida útil do aparelho, amortizando o custo com anúncios. O aparelho não é o único modo de obter lucro, é uma forma de chegar ao cliente" disse.

O empresário explica a fórmula para baratear os custos do tablet: os componentes foram comprados prontos e a empresa fabricou os módulos. Além disso, ele diz ter aprendido com a forma de trabalhar da Apple. "As pessoas pensam que a Apple é a companhia de tecnologia mais bem-sucedida do mundo porque faz produtos 'cool', mas na realidade é por sua loja de aplicativos ou porque quando o iPhone é usado, a operadora telefônica tem de pagar uma pequena quantia" diz.

O Aakash ainda não tem alto-falantes e demora cinco segundos para abrir os programas, contra 1,5 segundo do iPad. Sobre as páginas da internet, Tuli estima que os aparelhos terão desempenho semelhante, por causa da velocidade de conexão na Índia.

O presidente da Datawind destaca a visualização de vídeos no Aakash: "É bastante boa. Olhe como a Shakira dança o Waka Waka", relata com bom humor. Além disso, o diferencial do tablet popular é que seus consumidores não sabem que a Apple é marca de referência e não pagarão a mais por um iPad, diz Tuli. A previsão é de que o Aakash chegue ao mercado indiano em dezembro.

Na Índia, uma em cada quatro pessoas é analfabeta, mas o empresário não desanima: "A adaptação será rápida, graças às telas táteis. Quando meu filho ainda não sabia pegar um lápis, já podia tocar a tela", explica. Tuli também aposta no tablet como instrumento de inclusão. Para ele, um motorista de triciclo poderá utilizar o Aakash para se comunicar e fazer negócios, assim como para o entretenimento.

E o produto deve chegar a outros mercados. Tuli prevê um preço inicial de 100 na Europa, com capacidade equivalente a um tablet que atualmente custa 300. "Mas pensamos que o produto por si só tem um valor limitado. O que conta é a conexão à internet. Queremos uma internet tão barata que seja quase de graça". Segundo ele, 1,5 mil reservas chegam a ele todos os dias de outras partes do mundo, o que o surpreende: "Se me perguntar se podia prever isso, seria sincero: nem de brincadeira." / EFE


Fontes: imagem ( http://cdn.devilsworkshop.org/files/2011/10/Aakash_Tablet_cheapest.png ), texto ( http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,barato-tablet-indiano-tem--alta-procura--,803133,0.htm )

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

POR ISSO O PAÍS NÃO AVANÇA COMO PODERIA-IMPOSTOS, TAXAS, ETC

Fazia tempo que não vinha aqui escrever nesse espaço e isso já estava me deixando nervoso; afinal, gosto de compartilhar certas coisas.

Finalmente surgiu uma forte razão para parar tudo que estava fazendo e vir aqui escrever. Na verdade, vir aqui PROTESTAR.

Sei que será mais um protesto que não dá em nada, mas pelo menos me manifesto. Hoje constatei mais uma vez que esse nosso País, infelizmente não ajuda quem deseja trabalhar, progredir, gerar riqueza. Os pequenos e médios empresários são sempre confrontados com impostos, taxas e cobranças. A cada dia surge uma coisa nova, uma nova obrigação, algo que no final das contas, vai pesar no bolso.

Há tempos venho ouvindo falar do tal CERTIFICADO DIGITAL e que isso vem sendo exigido cada vez mais das empresas, mas chegou a minha hora. Meu contador me deu um ultimato e disse que tenho apenas mais 45 dias (se tanto) para resolver o assunto pois o Governo está exigindo também para o meu tipo de empresa. Então, fui à cata de providenciar e o quê descubro ?

Lógico, descubro que é algo que vai custar. Algo que vai aumentar o custo da empresa. Algo que vai sair do bolso do empresário para gerar sabe lá que benefício e para quem. Provavelmente nenhum.

Descubro também como ele é prático: "--O Sr quer apenas o cartão ou precisa do cartão e da leitora", me pergunta a atendente do fornecedor do serviço. Como assim ? Leitor ? Então agora, no meu caso de pequeno empresário, onde eu sou a empresa, na minha mala que já carrega tanta coisa, ainda tenho que levar uma leitora de cartão ?! Francamente !

Pelo menos tem a opção do TOKEN que pela praticidade, é lógico, custa mais caro.

Esse é o Brasil. Que pena !

Pronto, desabafei....... Abs.



Fonte da imagem: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF685N6oGTUW4DsU6lg5g8CJqzI2ZzB-arJVwsEEaI6Bw2GHugrkOIF0Miv2wY1PamjO6f0XO7KDks0nOTBiz629VBES-geAiqbMb4sgO316MqCnTFayi6uCfLJjoUkjfdib5woniqiQA/s400/impostos.jpg

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

4 ANOS DA REVOLUÇÃO DOS eBOOKS - O QUE SABEMOS E O QUE NÃO SABEMOS (ainda)

Mike Shatzkin tem mais de 40 anos de experiência no mercado editorial. É fundador e diretor-presidente da consultoria editorial The Idea Logical Co., com sede em Nova York, e acompanha e analisa diariamente os desafios e as oportunidades da indústria editorial nesta nova realidade digital. Oraganiza anualmente a Digital Book World, uma conferência em Nova York sobre o futuro digital do livro. Conheci o Mike na última bienal de São Paulo e a palestra dela foi empolgante. A seguir reproduzo texto que saiu no Publishnews de hoje e aborda o que sabemos e o que ainda não sabemos sobre os eBooks.


Pensando no lançamento do primeiro Kindle no final de novembro de 2007, alguém poderia dizer (e vai) que a revolução da leitura eletrônica está chegando ao seu 4º aniversário. Já existiam outros aparelhos dedicados aos e-books antes, incluindo o Sony Reader - no mercado quando o Kindle chegou e ainda vivos, apesar de não ter muito sucesso - e os já falecidos Rocket Book e Softbook que tinham debutado e desaparecido alguns anos antes. E no começo dos anos 90 tínhamos o Sony Bookman, que mostrava apenas algumas poucas linhas de texto de cada vez e desapareceu sem deixar rastros. O formato de e-book que mais vendia antes do Kindle era o que se podia ler no Palm Pilot e o mercado em geral de e-books estava tão atrasado que qualquer investimento de uma editora em digitalização era feito por fé, não por evidências comerciais.

E muitas pessoas na indústria acreditavam que ler numa tela demoraria muitos anos para ser realidade, se algum dia chegasse a ser...

Agora, menos de quatro anos depois, estamos vivendo num mundo mudado, apesar de ainda não estar transformado. Mas isso pode acontecer muito em breve.

Como as vendas dos e-books nos EUA agora parecem já ter chegado aos 20% de rendimentos em algumas editoras (o que quer dizer que já está nesse patamar ou chegará muito em breve), há algumas coisas que podemos dizer que sabemos sobre como será o futuro, mas também há algumas outras coisas muito importantes que não sabemos ainda.

Nós sabemos que a maioria das pessoas vai se ajustar em pouco tempo à leitura de livros narrativos numa tela em vez do papel.

Nós sabemos que os pais vão entregar seus iPad, iPhone ou Nook Color para uma criança para que possa desfrutar os livros infantis nos aparelhos.

Nós não sabemos se livros adultos ilustrados serão igualmente bem aceitos por consumidores de livros em aparelhos digitais, apesar de que há cada vez mais aparelhos capazes de mostrar quase o mesmo que um editor mostra numa página impressa.

Nós não sabemos quanto os pais vão pagar por um e-book infantil ilustrado pequeno, mas parece que poderia ser muito menos do que estão dispostos a pagar pelo papel.

Nós sabemos que os consumidores vão pagar preços de formato paperback ou mais por e-books simples.

Nós não sabemos se os consumidores vão aceitar pagar preços mais altos para melhorias como vídeo, áudio ou software aos e-books.

Na verdade, nós não sabemos se os consumidores pagariam preços de paperback para e-books se o paperback não estivesse à venda em todos os lugares por um bom preço.

Nós sabemos que a popularidade do e-book, medida em vendas ou na porcentagem de rentabilidade das editoras, dobrou ou mais do que dobrou a cada ano desde 2007.

Nós sabemos que esta taxa de crescimento é matematicamente impossível de continuar por mais três anos (porque isso colocaria os e-books com 160% da rentabilidade das editoras!).

Nós sabemos, a partir dos anúncios sobre novos aparelhos e uma recente pesquisa da Harris prevendo um aumento na compra de aparelhos, que não há expectativa de uma queda na adoção dos e-books num futuro próximo.

Nós não sabemos se vamos encontrar uma barreira de resistência ou se talvez deveríamos chamar de “barreira da insistência” do papel, em algum nível, nas vendas dos próximos dois anos (no final dos quais os e-books seriam 80% dos rendimentos das editoras com as taxas de crescimento que vimos nos últimos quatro anos).

Nós sabemos que há um mercado grande e em desenvolvimento para e-books em inglês no mundo, já que a infraestrutura do e-book permite a construção desses mercados globais.

Nós não sabemos a rapidez com que esses mercados vão se desenvolver ou o tamanho que vão alcançar.

Nós sabemos que o número de livrarias sofreu uma forte redução em 2011 por causa da falência da Borders.

Nós não sabemos se a rede de livrarias físicas remanescente, lideradas pela B&N e incluindo as independentes bem como o espaço em prateleira devotado a livros, receberão uma ajuda com a desaparição da Borders, dando às editoras alguma estabilidade temporária em sua rede de lojas, ou se a erosão do espaço em prateleira vai continuar (ou até acelerar).

Nós não sabemos o que a perda do merchandising em lojas físicas vai significar para a capacidade dos editores e autores de introduzirem novos talentos a leitores, ou até mesmo de apresentar um novo trabalho dos nomes já conhecidos.

Nós não sabemos se a descoberta e o merchandising melhorados funcionam com a aplicação de “escala” pelas editoras fora dos nichos verticais, seja por tópicos ou gêneros.

Nós sabemos que agentes e autores vão aceitar royalties nos e-books de 25% da receita líquida no cenário atual, onde 70% ou mais das vendas ainda são feitas em papel.

Nós não sabemos se as ameaças das opções de publicação alternativa forçarão esta taxa de royalties a subir se as vendas dos impressos caírem para 50% ou 30%.

Nós não sabemos se uma queda nas vendas de impressos, ficando entre 50% ou 30% do total, vai demorar muitos ou poucos anos.

Nós sabemos que o padrão Epub 3 e o HTML5 permitem recursos no estilo aplicativos nos e-books.

Nós não sabemos se esses recursos farão alguma diferença comercial para o texto linear que é o único tipo de e-book aprovado comercialmente.

Nós sabemos que marcas de criação de conteúdo que não são editoras de livros estão usando a relativa facilidade de publicação de e-books para distribuir seu próprio conteúdo no mercado de e-books.

Nós não sabemos se as editoras de livros vão desenvolver expertise na publicação de e-books que persuadirão outras marcas a usá-las para a publicação, da mesma forma que conseguiram no mundo do livro impresso, em vez de ignorá-las.

Como estou expressando minhas preocupações sobre o impacto da revolução do e-book nas editoras em geral, algo que estou fazendo com intensidade dramática desde a BEA em 2007, (uns seis meses antes do Kindle) é dizer que as editoras de livros gerais precisam começar a focar em seu público (o que significa escolher conteúdo para nichos verticais).

Hoje vou acrescentar outra sugestão urgente às editoras trade: reconsiderem seus compromissos para publicar livros ilustrados com qualquer prazo maior do que um ou dois anos e pensem em se manter com livros só de texto, a menos que tenham caminhos para chegar aos clientes para os livros que não passam por livrarias. Se terminarmos com um mercado com 80% de e-books em um futuro próximo, e é bem possível que isso aconteça, você vai querer ser dono do conteúdo que sabe que funciona (para o consumidor) naquele formato, não o que você não sabe que funciona fora do formato impresso.

Para os livros infantis, a chave é marca. Haverá demanda por Chapeuzinho vermelho, e Alice no país das maravilhas, por muitos anos, mas as equações de produtos e preços estão completamente indefinidas.

Fonte:Publishnews


quarta-feira, 28 de setembro de 2011

AMAZON KINDLE FIRE - O NOVO TABLET NO MERCADO, APENAS US$ 199


Mais um dia marcante no “universo” dos eBooks.

Na manhã desta quarta-feira (28/set/11), o CEO da Amazon, Jeff Bezos, anunciou  o lançamento do KINDLE FIRE, o tablet de 7 polegadas da empresa. O evento foi em uma conferência de imprensa realizada em Nova York. O lançamento, que já havia sido descoberto pelos especialistas do setor custará US$ 199 e vem na versão preta (com Wi Fi e sem 3G). As informações são do TechCrunch, Gizmodo,  Engadget e portal Terra.

Em seu anúncio, Jeff Buzos lembrou que muitos disseram que o Kindle, quando  foi lançado, fracassaria. "E fracassou terrivelmente", disse ele. Para o sucesso do dispositivo, a Amazon teve que criar demanda não apenas para o seu e-reader, mas também para o conteúdo encontrado nele. Um dos segredos da popularidade alcançada pelo Kindle, acredita ele, deve-se ao fato de ser um eletrônico amigável, e do número surpreendente de títulos disponíveis para a leitura, mais de um milhão.

O  FIRE abre um nova classe de Kindle, totalmente identificada com a categoria dos tablets e custará apenas US$ 199. Como todos os tablets, permitirá ao usuário aproveitar de programas de TV, música, revistas, aplicativos, jogos,  navegação na web e, é claro, ler livros.

De acorco com o CEO da Amazon, o KINDLE FIRE "reúne todas as coisas que viemos trabalhando na Amazon há mais de 15 anos em um único serviço totalmente integrado para os clientes". Com esse tablet, o usuário tem acesso imediato a todo o conteúdo, armazenamento gratuito no Amazon Cloud, e muito mais velocidade graças ao Amazon Silk, um acelerador do navegador baseado na nuvem, além de um processador dual-core e uma tela touch com 16 milhões de cores em alta resolução.

O anúncio refletiu imediatamente nas ações da empresa. De acordo com a Reuters, às 12h44 as ações da Amazon subiam 4,3% para US$233,8. Analistas antecipavam preço de cerca de US$ 250 para o tablet da Amazon, cerca de metade do preço do iPad, cujo modelo básico custa US$ 499. O leitor eletrônico Nook Color, da Barnes & Noble, custa US$ 249. Ter um tablet à venda é importante para a Amazon porque ela acumulou grande acervo de conteúdo e serviços digitais que podem ser vendidos por meio do aparelho. O tablet também pode encorajar clientes da Amazon a comprarem produtos físicos com mais frequência nos sites da companhia.

Veja abaixo o comercial do novo produto:


Agora é torcer para estar logo disponível no Brasil.

Fontes: portal Terra (http://tecnologia.terra.com.br/noticias/0,,OI5382122-EI12882,00-Amazon%20anuncia%20novos%20Kindle%20que%20vao%20de%20US%20a%20US.html), http://www.engadget.com/2011/09/28/amazon-fire-tablet-unveiled-7-inch-display-199-price-tag/,


terça-feira, 20 de setembro de 2011

SEU TREINO RESOLVE?


Segundo matéria no caderno Equilíbrio da FOLHA DE SÃO PAULO, passar horas na academia pode deixar você mais gordo; pesquisas mostram que poucos minutos de exercício de alta intensidade emagrecem muito mais (mas têm mais riscos).

Se já é chato perceber que as longas horas passadas na academia não consumiram um grama do seu peso, descobrir que o treino pode engordar é péssimo. A pior hipótese foi comprovada na Universidade de South Wales, na Austrália. O estudo conduzido pelo médico Steve Boutcher, do programa de pesquisas em exercícios, comparou dois grupos de 45 mulheres com 20 anos e um pouco acima do peso.

As do grupo que fez um treino curto (20 minutos) de alta intensidade na bicicleta perderam em média 2,5 quilos em 15 semanas. As que treinaram por 40 minutos, pedalando em velocidade regular e contínua, ganharam 500 gramas no período.

Outro trabalho, da Universidade do Oeste da Escócia, comparou os resultados obtidos com o treino curto intenso e o tradicional, longo e moderado, em 57 adolescentes, concluindo que o segundo leva sete vezes mais tempo para reduzir a gordura.

Para ter uma amostra maior, pesquisadores do Waikato Institute of Technology e da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, juntaram 22 estudos sobre o tema. O levantamento mostrou que a perda de gordura é até duas vezes maior na atividade de alta intensidade feita por curtos períodos.

A malhação mais longa e moderada pode ser engordativa porque deixa a pessoa com muito mais fome quando acaba de treinar, levando-a a exagerar na comida sem perceber.

MAIS FOME

Cientistas da Universidade de Munique sugerem que a culpa é do aumento da secreção de um hormônio chamado grelina, que desperta a sensação de fome no cérebro. Eles identificaram que a secreção desse hormônio aumenta bastante na atividade de longa duração. Nos treinos curtos, os níveis de grelina permanecem estáveis: aquela vontade de enfiar o pé na jaca não é despertada depois do exercício.

"O treino intervalado de alta intensidade queima muito mais gordura do que ficar horas na esteira em atividade moderada", diz o professor de educação física Carlos Klein, da consultoria Movimente-se, de São Paulo.

Treino o quê? Intervalado, porque combina o exercício feito por alguns segundos quase no limite da capacidade máxima da pessoa (um "tiro" de corrida, por exemplo), seguido de descanso por mais ou menos o dobro de tempo. Na pesquisa neozelandeza, foram pedaladas rapidíssimas por oito segundos, seguidas de 12 segundos de descanso.

A disputa para definir qual tipo de treino queima mais gordura não é nova. Até pouco tempo, a conclusão era a oposta: ficar mais tempo se exercitando em intensidade moderada era o canal para emagrecer. Isso porque, como a gordura é fonte de energia lenta, seria preciso treinar mais e em menor intensidade para usá-la como combustível.

Na atividade de alta intensidade, a gordura também é mobilizada, só que em menor proporção comparada aos carboidratos. Mesmo assim, o gasto total é maior, diz Mauro Guiselini, mestre em educação física pela USP.

A estratégia para treinar quase à exaustão é intercalar atividade e descanso. "Ninguém aguenta muito tempo", diz Saturno de Souza, diretor-técnico da Bio Ritmo. A vantagem é que, assim, a queima de gordura continua por mais tempo no pós-exercício, segundo Guiselini.

"Para perder um quilo você precisa gastar 7.000 calorias a mais do que as consumidas", diz o médico Turíbio Leite de Barros, da Unifesp. "O aluno come bolo de chocolate com chantili, mas o prejuízo não se paga em duas horas de esteira."

Um erro clássico é fazer horas de aeróbico, nada de musculação e eliminar carboidratos da dieta. "Aí o corpo usa proteína como fonte de energia e perde massa muscular. Qualquer carboidrato ingerido será transformado em gordura", diz Guiselini.

Leite de Barros diz que o treino intervalado e intenso é menos monótono do que o "devagar e sempre".

Muito bom, mas se esse treino emagrece mais, também machuca mais: aumenta o risco de tendinite, lesão articular, inflamações. "Na velocidade, é mais comum a pessoa fazer o exercício na postura errada, prejudicando toda a organização do corpo", alerta Leite de Barros.


Fonte: texto de IARA BIDERMAN, DE SÃO PAULO (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq2009201105.htm),  https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgq3500DO-3Jc5xfAtlUDvVvH3kgbmB926Msa7E5e0UT5lCJCjGHkuA7X0iAeqvbMcm3QOYquuSeGc_r8G5y5sk57DJid2mHaOgjIrlG5XAGt6HFEfAvfj3cR0FghG6CFrQN9GylXnuPqb8/s1600/0070804290_1-Imagens-de-PERSONAL-TRAINER-Prescricao-de-varios-tipos-de-treino-para-MusculacaoCardioFitness.jpg


200 MIL TABLETS SÃO VENDIDOS NO SEMESTRE


Segundo o jornal FOLHA DE SÃO PAULO, até o final do ano, total deve chegar a 450 mil unidades, número ainda distante do de outros terminais móveis, mas bem impressionante nesse segmento que tem tudo a ver com os eBooks (entre janeiro e junho, foram comercializados 3,9 mi de smartphones, 3,8 mi de notebooks e 3,7 mi de desktops).

Cerca de 200 mil tablets foram vendidos no Brasil no primeiro semestre do ano, puxados principalmente pelo iPad, da Apple, e pelo Galaxy Tab, da Samsung.

Segundo dados da consultoria IDC obtidos pela Folha, o volume ainda é muito inferior ao de smartphones e notebooks vendidos no período, mas os tablets devem ultrapassar as 450 mil unidades previstas para o ano.

Nos seis primeiros meses de 2011, foram comercializados no mercado brasileiro 3,9 milhões de smartphones e 3,8 milhões de notebooks. Os computadores portáteis responderam por 51% das vendas. Os desktops somaram 3,7 milhões de unidades.

"Os números mostram que existe demanda significativa para tablets no Brasil, mas o mercado ainda está muito distante dos outros terminais móveis", afirma Luciano Crippa, gerente de pesquisas da IDC Brasil.

Segundo Crippa, embora hoje a proporção da venda seja de 19 notebooks para cada tablet, a distância entre as duas tecnologias deve ser reduzida nos próximos anos. "Até 2015 serão quatro notebooks para cada tablet."

Entre os fatores para a popularização estão o aumento da variedade de produtos disponíveis, impulsionada pelos incentivos governamentais para a fabricação nacional, e o conhecimento sobre o produto entre os consumidores brasileiros.

POSITIVO

A Positivo Informática, líder de mercado em PCs no Brasil, lança hoje seu tablet com sistema operacional Android. Segundo a Folha apurou, o aparelho custará menos de R$ 1.000.

"Nosso tablet foi desenvolvido no Brasil, com sistema operacional customizado e conteúdos e aplicativos 100% em português. O tablet chega às lojas a partir da segunda quinzena de outubro e estamos muito confiantes nas vendas para o Natal", afirma Hélio Rotenberg, presidente da empresa.

No primeiro trimestre, o preço médio do tablet no Brasil foi de US$ 880 (R$ 1.490). Considerado alto, esse valor inibe a massificação.

Fontes: texto de CAMILA FUSCO, DE SÃO PAULO
(http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/me2009201121.htm),  http://www.infokraft.com.br/3119-4145-thickbox/tablet-samsung-galaxy-tab-gt-p1010-16gb-android-22-wifi-cam.jpg