sexta-feira, 29 de outubro de 2010

CHECK-UP: NECESSIDADE & RECOMENDAÇÃO

Muito se fala em prevenção quando o assunto é medicina. Empresas oferecem check-up a seus funcionários, mulheres tem o hábito (pelo menos muito mais frequente que os homens) de fazerem visitas regulares aos médicos (especialmente ginecologista) e a maioria sabe o que é recomendado; mas entre a teoria e a prática, há grande distância.

Recentemente decidi investir em um check-up completo e escolhi o Hospital Alemão Oswaldo Cruz, aqui de São Paulo. As razões que me levaram a essa escolha foram: I.credibilidade da instituição, II.amplitude (gama) dos exames oferecidos no programa de check-up, III.histórico, pois meu último check-up (ainda pela empresa que trabalhava) fora nesse Hospital, e, IV.relação "custo-benefício".

No dia marcado fui fazer o exame que mais parece uma prova de decatlon. Cheguei às 07:00 e terminei 12:30. Uma enorme correria, mas muito legal. Dá grande satisfação quando fazemos alguma coisa, bem feita, para nós mesmos; e sabia que esse era o caso.

Hoje, finalmente, depois de 3 semanas daquela data, fiz minha consulta de retorno e decidi escrever aqui no blog uma GRANDE RECOMENDAÇÃO ao Hospital e ao programa de check-up.

A equipe (médica e não médica) envolvida com o check-up é de primeira. Muito simpáticos e atenciosos, atendem você muito bem, com presteza, cuidado, profissionalismo e rapidez. As consultas são feitas com calma, em um tom fortemente educativo. Os médicos conversam, ouvem, explicam; enfim, prestam enorme serviço ao paciente/cliente.

Todo o processo, desde a chegada, passando pela alimentação, exames e consulta final, são de primeiríssima e merecem essa recomendação que aqui faço.

Portanto, não deixem de cuidar de sua saúde e quando forem programar um exame importante como esse, considerem o Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Abs...


segunda-feira, 25 de outubro de 2010

L'ENTRECOTE DE MA TANTE - BOA COMIDA, SERVIÇO.....


Estive almoçando nesse final de semana no L’Entrecote de Ma Tante, o restaurante de Olivier Anquier. O restaurante oferece apenas 1 prato (entrecote) com molho à base de mostrada e bata frita. De entrada, uma salada de folhas verdes muito bem temperada.

Existem 5 opções de sobremesa, mas a mais famosa é uma mousse de chocolate muito amarga e bem servida.

A proposta da casa é oferecer apenas esse prato, típico francês e por isso esperava maior agilidade, mesmo em um domingo de muito movimento (pelas informações, eles tem esse “grande movimento”, todos os dias !).

Ao chegar na casa somos atendidos por uma hostess que barra o acesso ao interior do restaurante. Ela fica posicionada impedindo a entrada e anotando a ordem de chegada dos clientes. Cheguei ontem por volta de 14:00 e fui informado de uma espera de 30 minutos. Essa é uma daquelas casas que optam por enganar o cliente quanto ao tempo de espera pois vários estavam aborrecidos enquanto aguardavam muito mais do que o tempo estimado.

No meu caso, a demora chegou a 50 minutos.

Enquanto esperava pude observar que ela avisava a demora de maneira bem aleatória (50 minutos para uns, 30 para outros e até 1 hora para outros).

Depois da longa espera, fomos acomodados na mesa e o pedido (bebidas e o ponto desejado da carne) tirado. Não demorou muito para vir a salada e uma cesta de pães (1 único tipo). Como especialidade do proprietário, o pão estava muito bom. A salada também, como já disse, muito bem temperada.
Terminada a salada, nova espera (muito longa) para receber o prato principal. As mesas ao redor estavam esperando há mais tempo e algumas reclamavam muito. Para um estabelecimento que só tem 1 prato, essa demora não se justifica.

Depois de um bom tempo, recebemos o prato que estava com o ponto da carne perfeito. Exatamente como havíamos pedido. Ponto para a casa.

Ainda dentro da proposta da casa, o cliente pode receber quanta bata-frita desejar, mas ontem, novamente erraram nessa oferta. A bata sumiu durante boa parte do almoço e, mesmo com a carne esfriando no prato, nada de chegar a reposição pedida da batata.

Ao final, experimentamos a mousse que para quem gosta de chocolate amargo (como eu) vai adorar. É muito amarga mesma.

Para meu gosto ela poderia estar um pouco mais firme, mas o sabor é irreparável.

Acho que é uma boa dica para quem gosta de carne com bata-frita, mas fica o alerta que o serviço deve melhorar. O preço cobrado não é nem um pouco barato (R$ 47,00 do prato, R$ 15,00 da mousse e mais uma água ou refrigerante dão uma conta de aproximadamente R$ 75,00 por pessoa).

Abs……



Fonte da imagem: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCHIYWZ-_b12eW3_gg06O3JqQstyPTG2jghUeQe7ehmn0gkmmAZVCoR27Wo5wCPYivAkkkuerpcTMQiGL0-t_OnLwhpVjdx_AHFZf1tN8BPNkMe_mdczMvmgCYgXad2JZkp4of26yR6pY/s400/fachada.jpg


segunda-feira, 18 de outubro de 2010

EXPECTATIVAS


Através de uma rede que faço parte, recebi o texto que reproduzo a seguir. Ele trata de superação de expectativas, algo muito presente no nosso dia a dia profissional (e pessoal também !).

A questão que se apresenta não é fazer bem feito, fazer com qualidade, fazer com eficiência, mas qual é o verdadeiro parâmetro da qualidade, da eficiência, etc ? Quem define o que é bom ? O que é eficiente ?

Muitas vezes nós mesmos “nos colocamos” metas com altíssimo nível de exigência, mas em muitas empresas (especialmente aquelas que adotam a famosa “meritocracia”) essas metas acabam sendo impostas a seus executivos e nem sempre são metas viáveis. Espero que gostem.

Um açougueiro estava em sua loja e ficou surpreso quando um cachorro entrou. Ele espantou o cachorro, mas logo o cãozinho voltou.

Novamente ele tentou espantá-lo, foi quando viu que o animal trazia um bilhete na boca.

Ele pegou o bilhete e leu: - 'Pode me mandar 12 salsichas e uma perna de carneiro, por favor. Assinado....  
Ele olhou e viu que dentro da boca do cachorro havia uma nota de 50 Reais. Então ele pegou o dinheiro, separou as salsichas e a perna de carneiro,colocou numa embalagem plástica, junto com o troco, e pôs na boca do cachorro.

O açougueiro ficou impressionado e como já era mesmo hora de fechar o açougue, ele decidiu seguir o animal.

O cachorro desceu a rua, quando chegou ao cruzamento deixou a bolsa no chão, pulou e apertou o botão para fechar o sinal. Esperou pacientemente com o saco na boca até que o sinal fechasse e ele pudesse atravessar a rua.

O açougueiro e o cão foram caminhando pela rua, até que o cão parou  em uma casa e pôs as compras na calçada. Então, voltou um pouco, correu e se atirou contra a porta. Tornou a fazer isso. Ninguém respondeu na casa.

Então, o cachorro circundou a casa, pulou um muro baixo, foi até a janela e começou a bater com a cabeça no vidro várias vezes. Depois disso, caminhou de volta para a porta, e foi quando alguém abriu a porta e começou a bater no cachorro.

O açougueiro correu até esta pessoa e o impediu, dizendo:   -'Por Deus do céu,o que você está fazendo? O seu cão é um gênio!'

A pessoa respondeu: - 'Um gênio?

Esta já é a segunda vez esta semana que este estúpido ESQUECE a chave!!!'

Moral da História: Você pode continuar excedendo às expectativas, mas para  os olhos de alguns, você estará sempre abaixo do esperado.

Se  algum dia alguém lhe disser que seu trabalho não é o de um profissional, lembre-se:
Amadores construíram a Arca de Noé e profissionais, o Titanic.


Abs....


Fonte: texto - autor desconhecido  / imagem - https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjK2Kmv86kYgJ9ZsFf3JJ4hJSC8W6HOJ0oZiUMO8i6Q5_4Ox9mAKIafSFh8wjZX9SwOfrNjZeJxfW0qmRglUokk-iySxh0VDGBp8dGROI-lSnPBzGlLJkHNKo-tVLmkxRiC6CrmaCQjJA/s1600/cao+inteligente.JPG 

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

MERCEARIA PARAOPEBA - UM CASE DE VAREJO


Segundo o portal Itabirito Cultural (http://www.itabiritocultural.com.br/site/itabirito.php), o município de Itabirito está localizado na Região Metalúrgica de Minas Gerais, a 55 km de Belo Horizonte e a 45 km de Ouro Preto. É cortado pela Rodovia dos Inconfidentes e ladeado por importantes municípios do Circuito do Ouro, como Nova Lima, Mariana, Santa Bárbara, Catas Altas, Barão de Cocais, Ouro Branco e Congonhas.

Fundado em 1706, segundo o historiador Augusto de Lima Junior, o lugarejo (que já foi um distrito de Vila Rica) teve vários nomes, como Itaubyra do Rio de Janeiro e Itabira do Campo, até chegar à atual nomenclatura, obtida em 1923, quando teve sua emancipação política. Em 2009, Itabirito tinha aproximadamente 45 mil habitantes, espalhados pela sede e por seus três distritos: Acuruí, São Gonçalo do Bação e São Gonçalo do Monte.

Sua economia está atrelada à mineração, desde o ciclo do ouro ao minério de ferro. Mas também contribuiu sobremaneira para o desenvolvimento industrial de Minas Gerais, sendo inclusive o berço da siderurgia nacional.

Há, no município, edifícios históricos que atestam a passagem do tempo. Altares barrocos, construções coloniais, prédios neoclássicos e influências do modernismo. Acompanhando este ecletismo, desenvolveu-se um povo com propensões artísticas, em especial na área musical. Mas há também representantes de outras categorias artísticas, como a pintura, as artes cênicas, fotografia, artesanato, entre outras atividades.

É a terra de importantes personalidades, como o técnico de futebol Telê Santana, homenageado com uma estátua em uma de suas praças principais. Por aqui também viveu Anna Amélia Queiroz Carneiro de Mendonça, a poetisa da “alma de cristal”. O economista Claudio Moura Castro, articulista da revista Veja e um dos mais importantes nomes da educação brasileira, sempre é visto na cidade onde passou a infância.

O grande diferencial deste município é o caráter empreendedor de seus habitantes, que conheceram desde os primórdios a importância do associativismo para a melhoria da qualidade de vida do seu povo.

Foi a população que construiu, por exemplo, o hospital, a creche, o asilo e outros edifícios fundamentais para o seu cotidiano.

Mas você deve estar se perguntando porquê de tudo isso. Porquê nesse blog que tem outros interesses.

A resposta é simples: varejo.

Recentemente tomei conhecimento de um case muito interessante envolvendo a MERCEARIA PARAOPEBA. Trata-se de um ponto de venda, bastante antigo, que vem passado de geração para geração. A Mercearia é um case tão diferenciado que o diretor de cinema Rusty Marcellini* escreveu em seu blog**:

“Durante a escrita de meu primeiro livro, Caminhos do Sabor - Estrada Real, uma das histórias mais encantadoras que descobri foi a da Mercearia Paraopeba, em Itabirito, MG.

Através de Seu Juca e Roninho, pai e filho, percebi que este armazém não é apenas um lugar que vende produtos diferenciados, mas também um exemplo de como viver em comunidade.

Quando meu amigo Pepe me fez a proposta de fazer um vídeo sobre uma das histórias de meus livros, imediatamente escolhi a da Mercearia Paraopeba.”

O vídeo vale a pena ser visto. São 7 minutos e pouco de uma aula, muito interessante, sobre gestão de varejo. Note que esse case apresenta conceitos de :

-        Definição de Mix de Produtos
-        CRM e Programa de Relacionamento
-        Responsabilidade Social
-        Sucessão familiar

De todos esses conceitos, sem dúvida, os dois últimos são os que mais me encantaram.

Em uma época de grandes grupos varejistas brigando para conquistar novos clientes e sem saber ao certo como manter os atuais, um exemplo como esse deveria ser estudado mais de perto !

Aproveitem....





*profissional formado em cinema e em roteiro pela Minneapolis Community and Technical College, E.U.A. / Autor e fotógrafo da série de livros Caminhos do Sabor (ed. Autêntica) / Colunista de gastronomia do jornal O Tempo, Belo Horizonte / Autor e fotógrafo do site Brasil Sabor -www.brasilsabor.com.br)- Consultor gastronômico e Comentarista de gastronomia da rádio CBN/BH.

**http://rustymarcellini.blogspot.com/2009/07/um-armazem-das-antigas.html

Fonte do video: http://www.youtube.com/watch?v=aUiWgtIGJwU