quarta-feira, 23 de junho de 2010

VOCÊ SENTE PRAZER EM SEU TRABALHO?


As pessoas não gostam de seu trabalham porque ganham mais. É justamente o contrário, elas ganham mais porque gostam dele.



Ao longo da história o trabalho sempre foi considerado algo penoso, desagradável ou até mesmo prejudicial para o ser humano. Adão e Eva foram “castigados” a ter de trabalhar para ganhar o próprio sustento, a partir do momento em que cometeram o pecado original. Os gregos consideravam-no impuro ou indigno e, como tal, deveria ser relegado aos escravos ou à plebe.

Com a revolução industrial as coisas não ficaram muito melhores, até pelo contrário. Perpetuou-se a sina do indivíduo ter de trabalhar nas fábricas 10, 15 ou até 18 horas, como relatam diversos historiadores da época, para conseguir sustentar a si e à sua família.

A própria palavra trabalho não tem lá uma descendência muito boa. “Trabalho” vem do latim vulgar tripaliun, um instrumento de tortura de três paus utilizado no império romano, conforme citação de Hélio Tadeu Martins em seu livro “Gestão de carreiras na era do conhecimento”.

Nos dias atuais, é fácil perceber o quanto o trabalho é odiado. São comuns as frases que reforçam esse seu caráter, como por exemplo: “quem trabalha muito não tem tempo para ganhar dinheiro”, “eu trabalho como um burro de carga”, “o sujeito trabalha como um condenado”, etc.

Bem, com todo esse histórico, fica mesmo difícil gostar desse tal de trabalho.

Criou-se assim um estigma de que o trabalho é realmente algo mau, de tal forma que todos precisam reclamar do que fazem, do contrário algo não está muito certo.

Considerando que a vida do indivíduo consiste numa equação cujo resultado só pode ser positivo à medida que o prazer seja maior que o sofrimento ou o desprazer, conforme nos ensina Freud em seu livro “O mal estar da civilização”, torna-se quase impossível ser feliz dedicando-se dez ou doze horas a um trabalho que signifique sofrimento ou tristeza.

Por outro lado, o ambiente empresarial tem exigido que as pessoas dediquem-se cada vez mais ao trabalho, seja pelos processos de reestruturações, que reduzem o quadro de profissionais e sobrecarregam quem fica, seja pelo volume de informações, conhecimentos e experiências que precisam ser adquiridos para o sujeito conseguir se manter competitivo no mercado.

Ora, a pergunta que fica é: como se dedicar tanto a algo tão ruim?

A primeira dificuldade que precisa se vencida para quem quer de fato ter prazer em seu trabalho é sair do paradigma de que precisa ser assim, de que não é possível se encantar com seu trabalho e fazer dele algo prazeroso e enriquecedor.

O trabalho pode (e deve) ser um meio de expressão do potencial interno do indivíduo, um meio de traduzir para o mundo sua criatividade, o que ele pensa e sente. Quando o indivíduo consegue materializar-se naquilo que faz, subitamente lhe ocorrem sentimentos de superação e conquista, seus mais profundos desejos de perpetuação parecem realizar-se, o trabalho passa a ter novo significado. A motivação cresce no sentido dele continuar a realizar mais obras.

O segundo desafio é encontrar um trabalho que permita a expressão desse potencial. Isso implica encontrar um trabalho compatível com a vocação de quem o realiza e no tipo de negócio desejado pelo profissional. O resto é muita dedicação.

A essa altura, algumas questões normalmente são colocadas quase que como imperativas a favor do trabalho sem prazer:

Como vou ter prazer no trabalho se o que ganho mal dá para o meu sustento?
Como gostar do meu trabalho se há tantas tarefas chatas que preciso realizar?

Dentro de cada profissão certamente há cargos que são muito bem remunerados, mas chegar lá demanda tempo, investimento e muita determinação de quem quer permanecer na área. Um diretor de marketing provavelmente ganhará uma remuneração bem razoável, mas o mesmo não se poderá dizer do salário de um assistente novato. Se você julga sua remuneração insuficiente, procure analisar realisticamente as seguintes questões:

Qual a remuneração média no mercado para a sua função em seu setor?
Qual a remuneração média para sua função em outro setor?
Quais foram suas realizações nos últimos tempos que justificariam aumentos salariais?
Seu custo de vida pessoal não está acima do padrão razoável para sua posição social?

O investimento em uma carreira exige a administração dos recursos pessoais (tempo e dinheiro, principalmente). Como os recursos são sempre finitos, muitas vezes será necessário sacrificar algumas coisas que gostaríamos de ter ou fazer de imediato e realizar investimentos que só nos trarão resultados no futuro. Isso acontece com o pintor, com o advogado ou com o homem de vendas. Ainda assim, se a vocação está sendo seguida e em seu local de trabalho há espaço para exprimir essa vocação, o prazer de realizá-la continuará existindo.

Quanto à segunda questão, os aspectos desagradáveis do trabalho só existem na medida em que eles não são vistos como integrantes de todo o processo e que têm um sentido importante para o conjunto da obra. As tarefas não são chatas ou desagradáveis pelo que são em si, mas pelo que representam. Um vendedor poderá encarar a o preenchimento de relatórios de visita como a forma de gerenciar o relacionamento com seu cliente e outro poderá ver como a forma burocrática do chefe controlar seu trabalho. O primeiro certamente usará a tarefa para refletir sobre seu contato com o cliente e tirará grandes insights para suas ações futuras. O segundo, vai reclamar muito, praguejará contra o chefe e certamente vai odiar o seu trabalho.

O prazer no trabalho depende basicamente de dois fatores: da forma como o indivíduo vê seu trabalho e do quanto ele consegue exercer de fato seu potencial interno no local e na posição que ocupa.

Ambos os fatores são resultados de escolhas individuais, tanto a forma como vê seu trabalho, como o local que escolhe para exercer sua vocação. É preciso ser maduro para selecionar as melhores opções. Essa é a condição básica para se conseguir de fato ter prazer no trabalho.


Fonte:Texto-Sebastião de Oliveira Campos Filho é graduado em marketing pela ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), especialista em dinâmica de grupos pela Sociedade Brasileira de Dinâmica de Grupos (SBDG) e mestre em administração de empresas pela Universidade Mackenzie, que há 10 anos desenvolve projetos de consultoria e treinamento relacionados a estratégias corporativas, nas áreas de marketing, vendas e recursos humanos. (Artigo originalmente publicado no site Bumeran) - http://www.occonsult.com.br/artigos.asp?t=10
Imagem: http://room4d.files.wordpress.com/2009/07/021324798001.jpg


terça-feira, 22 de junho de 2010

10 MANDAMENTOS DO PROFISSIONAL COMPETENTE



 Recebi recentemente essa lista de dicas, simples, fáceis de aplicar e achei que valia a pena dividir aqui nesse espaço.

São dez atitudes para se tornar um profissional competente, lembrando que alem de fazer as coisas da maneira correta, na vida empresarial, precisamos parecer corretos. Eis a lista:

1-
Demonstrar segurança e tranqüilidade no que faz,gerando um ambiente de trabalho tranqüilo, postura ótima para enfrentar dificuldades e desafios;

2- Sensibilidade para resolver problemas antes que eles se compliquem(atitude pró-ativa);

3- Flexibilidade para trabalhar em equipe, ninguém faz sozinho;

4- Disponibilidade para trabalhar em equipe, sabendo falar e ouvir no momento certo;

5- Ser emocionalmente estável, não mudar de humor com as fases da lua;

6- Habilidade e inteligência: competência resulta em objetivos concretos, que podem ser medidos pela empresa (busque resultados práticos);

7- Criatividade provém do acesso a informação- "na natureza nada se cria,nada se perde,tudo se transforma;

8- Investir na atualização profissional:é o desafio em encontrar tempo para acompanhar tudo o que aparece de novo na sua área de atuação,ficar bem informado;

9- Apreciar desafios,não se acomodar-correr riscos é importante para quem quer ser um profissional OK;

10- Trabalhar com qualidade e com a certeza de ter dado o melhor de si,ser OK.

Abraços e boa semana....


Fonte: http://www.okbuck.com.br/dicas/read/id/5 (texto) e http://www.daniellaborges.com.br/wp-content/uploads/2010/04/sucesso_profissional.jpg (imagem)

segunda-feira, 14 de junho de 2010

FILMES DO FINAL DE SEMANA - RECOMENDADOS

Esse final de semana foi de vários filmes (em DVD), mas vou comentar e recomendar dois deles; pela ordem de importância:

 O primeiro é INVICTUS, dirigido por Clint Eastwood e estrelado por Morgan Freeman e Matt Damon que foi lançado em 2009 e é mais atual do que nunca.

O filme retrata a época em que Nelson Mandela (interpretado brilhantemente por Morgan Freeman) acaba de ser eleito presidente da Africa do Sul e começa sua batalha para, de verdade, acabar com o apartheid.

Para ajudar nesse processo ele aproveita a realização da Copa do Mundo de rúgby, realizada pela primeira vez na Africa (em 1995), esporte totalmente dominado pelos brancos e quer, através do esporte, promover a integração.

Com grande visão, esse líder percebe que poderá atingir um resultado marcante se o time da Africa fizer bonito na competição, mas o problema é que trata-se de um time bastante fraco. Não importa o adversário, em todos os jogos o time sai perdedor.

O presidente então chama para uma conversa o capitão do time, François Pienaar, interpretado por Matt Damon. Após uma conversa inspiradora ele cativa o jogador que passa a defender a idéia de um país único, de 43 milhões de habitantes não importando a cor de sua pele.

Além de apresentar uma história baseada em fatos verídicos, que representa um momento marcante da história mundial, o filme tem uma brilhante interpretação de Morgan Freeman no papel de Nelson Mandela.

Esse é um daqueles filmes que mesmo sabendo o final, ficamos presos à ele e temos a chance de aprender um pouco algumas lições de humildade e perseverança.

 O Segundo filme que assisti e gostei bastante é SURPRESAS DO AMOR (título original Four Christmas) estrelado por Vince Vaughn e Reese Witherspoon. Lançado em 2008 o filme mostra um casal de namorados que vive junto e sempre inventa uma mentira para não passar o Natal e Ano Novo com seus familiars.

Trata-se de uma crítica aos problemas familiares daqueles que, por qualquer motivo, estão longe e com pouco contato com seus pais, irmãos, etc. O filme é bem divertido e, é claro, acaba com uma revisão de valores dos protagonistas principais.

Com várias cenas bastante engraçadas, o filme diverte muito e vale a pena, mesmo sem ter tido grande sucesso de bilheteria por aqui.

Abs e boa semana….


segunda-feira, 7 de junho de 2010

MUSEU DO FUTEBOL - VALE A PENA

Nesse final de semana fui visitar o MUSEU DO FUTEBOL que fica no estádio do Pacaembú em São Paulo. Confesso que fui meio contrariado, afinal de contas nem sou fanático pelo assunto. Mas fui.

E que feliz surpresa eu tive.

Vale a pena ver um empreendimento de primeiríssimo mundo em nosso Brasil. São grandes empresas por trás do negócio e, segundo o site oficial do Museu (http://www.museudofutebol.org.br/historia/), foram investidos R$ 32,5 milhões no projeto.

Trata-se de uma coisa realmente grandiosa. Mais de 6.000 metros quadrados de exposição, mais de 6 horas de video à disposição do visitante, 13 meses para fazer a reforma e abrir o espaço e outras curiosidades.

Do ponto de vista de entretenimento é "nota 10". Muito bom. Muito bem montado, envolve o visitante na história do esporte aqui no Brasil, em nossas participações nas Copas do Mundo e em tudo o que de mais importante acontecia no mundo nessa mesma época.

A Sala das Copas, muito vista em reportagens de TV, que tem umas torres com vários monitores, é um dos destaques. Nela, em cada torre, se vê o que de mais relevante o Brasil fez em cada copa e também os acontecimentos políticos e mundiais que permeavam cada momento.

A sala de video que fala da final da Copa de 50 é impressionante. Um ambiente com ótimo isolamento acústico e forte som ambiente, "coloca" o visitante "dentro" do Maracanã naquele dia fatídico. O silêncio que se vê no video após o apito final é "sentido" por quem está ali.

Um dos lugares mais legais é uma pequena área de transição entre uma exposição e outra. Bem isolado e com som muito forte, essa passagem é feita sob o "verso" da arquibancada do estádio e as pedras, sobre as quais o estádio foi construído. Pelo jogo de luzes (das projeções) o efeito é muito bom e não deixa ver claramente o ambiente. As imagens projetadas (sobre o fundo da arquibancada e sobre as pedras) são de torcedores. A sensação que dá é de estar dentro da torcida, em dia de clássico.

Tem também uma sala com acervo enorme de fotos do início do futebol em nosso país.

De qualquer forma, recomendo a visita mesmo para aqueles que não gostem de futebol, mas se entusiasmem por um empreendimento de primeiro ano, bem montado, bem organizado, limpo. Um exemplo de entretenimento.

Espero que gostem. Abs....

MAIS UMA DE COMO PERDER CLIENTES

Confesso que pela natureza do meu trabalho, acabo sendo muito ligado aos PROGRAMAS DE FIDELIZAÇÃO.

Desde os primórdios desses Programas no Brasil (e, na verdade,  os primeiros nem eram daqui do Brasil - lembra do PAN AM Frequent Flyer Program ?), na medida do possível, vou entrando nos programas que me são oferecidos e vou vendo onde posso obter algum benefício. É claro que não entro em tudo, pois quanto mais programa você estiver participando, maior a dispersão. Fico de olho, seleciono e participo.

Com as despesas de farmácia não podia ser diferente e, desde o lançamento, me inscrevi no programa da RAIA. Afinal trata-se de uma empresa bem capilarizada, com várias lojas e muito conveniente para eu fazer minhas compras.

Toda vez que vou às suas lojas, o mesmo procedimento: informo RG, "ganho" descontos por ser do programa, blá, blá, blá. Lembro de uma vez, no passado (bem distante) ter trocado meus pontos por uma coleção de 3 CDs com coletânea de músicas. Mas faz tempo !

De atraente nada.

Já faz um bom tempo que temos uma compra regular de medicamentos lá em casa (tanto eu quanto minha esposa tomamos medicamentos contínuos) e a conta de farmácia não é pequena não. Como disse, por causa do "foco" nos programas, acabei não aderindo aos concorrentes.

Ontem, ao visitar uma das lojas da RAIA, informei meu RG e uma surpresa. Disse o atendente "-- O Sr tem um bom número de pontos e alguns vão expirar em breve. É melhor o Sr trocar para não perder."

Sensibilizado pela atitude de fidelização do vendedor, pedi para ver a situação e os prêmios que poderia receber na troca dos meus "muitos pontos".

Para minha surpresa, os pontos acumulados ao longo de vários anos comprando sempre na mesma rede, me permitem ganhar uma escova de dentes ou um xampu.

Isso mesmo. Não escrevi errado não. Nem você, leitor, leu errado: uma escova de dente ou um frasco de xampu. O que essa empresa espera reter de consumidor feliz com esse nível de "troca"?? Não consigo nem imaginar.

Pensem nisso quando forem se sensibilizar pelos programas que nos são oferecidos.

Abs......

terça-feira, 1 de junho de 2010

BOLÃO DA COPA DO MUNDO


Amigos, a Copa do Mundo está chegando e não poderia deixar de comentar. Aliás, quero aproveitar e convidar a todos que leiam esse post a participar do BOLÃO DO BAMBU. Trata-se de um divertido jogo, muito bem organizado, por um jornalista muito sério e competente em sua área de atuação: esporte !

Além disso tudo, o cara foi meu colega de MBA !

Ele desenvolveu um sistema em Excel muito bem feito, fácil de participar até mesmo para quem não conhece do assunto. Ao se inscrever o participante recebe o arquivo (e outro com o regulamento) e preenche os palpites. Tem que dar palpite em todos os jogos, jogo a jogo. A própria planilha calcula os pontos usando os critérios estabelecidos pela FIFA e monta as próximas fases. Bem legal.

Caso tenham interesse,  basta mandar um email para ele, informando que foi aqui nesse blog que viu o comentário. Custa R$ 20,00 e, no mínimo, vale a brincadeira. Divirtam-se.

O e-mail dele é: aduiljr@hotmail.com