Já que me comprometi a escrever sobre cinema, não devo fugir
mesmo quando não me encanto com o filme em questão, não é mesmo ?
Essa é a situação com
A VIAGEM (Claoud Atlas), filme
que já assisti há mais de 10 dias, mas fiquei tão frustrado, na dúvida sobre o
que escrever, sem ânimo e por isso demorei tanto.
O site adorocinema
(http://www.adorocinema.com/filmes/filme-143067/) escreveu que A VIAGEM trata de seis histórias que, apesar de ocorrerem em
épocas e países distintos, possuem uma interligação. No século XIX, Adam Ewing
(Jim Sturgees) é um advogado enviado pela família para negociar a comprar de
novos escravos. Ao retornar para casa, ele salva um escravo, Autua (David
Gyasi), que está fugindo de Henry Goose (Tom Hanks), um médico que o envenenou.
Em
1930, o jovem e talentoso compositor Robert Frobisher (Ben Whishaw) ajuda o
também compositor, e já idoso, Vyvyan Ars (Jim Broadbent). Durante o trabalho,
Robert encontra uma crônica escrita por Ewing em um jornal em meio aos livros
de Ars.
Em 1970, a jornalista Luisa Rey (Halle Berry) conhece Rufus Sixmith
(James d'Arcy) quando o elevador em que ambos estão quebra. Tempos depois, ele
a procura para revelar que estão encobrindo uma série de falhas no projeto de
construção de um reator nuclear.
Nos dias atuais, Timothy Cavendish (Jim
Broadbent) é dono de uma pequena editora, que lançou um livro que dificilmente
dará retorno financeiro. Entretanto, a situação muda quando o autor do livro
mata um de seus críticos, tornando-se uma celebridade instantânea.
Na Coréia
do Sul (agora chamada de Nova Seul), no futuro. Sonmi-451 (Donna Bae) é um
clone que trabalha em um restaurante fast food. Ela foi programada para
realizar todo dia as mesmas tarefas, sem manifestar qualquer reclamação, mas a
situação muda quando outro clone acaba, sem querer, despertando-a sobre sua
existência.
Mais no futuro ainda, Nova Seul foi tragada pelas águas há 100
anos, o que fez com que o local viva uma realidade pós-apocalíptica. Nesta
época vive Zachry (Tom Hanks), o líder de uma tribo que venera Sonmi como se
fosse uma deusa. Sua vida muda quando Meronym (Halle Berry), que integra um
grupo evoluído chamado Prescients, lhe pede para viver com sua tribo.
Muito maluco não ?
O filme tem algumas curiosidades entre elas a direção. A direção
foi assinada por Tom Tykwer ( de
Trama Internacional) e pelos
irmãos Wachowski, responsáveis pela trilogia Matrix. Isso mesmo, duas
equipes de direção se encarregaram do filme e ao ver as entrevistas dos atores
eles comentam como foi a dinâmica. Como o filme conta várias estórias
simultaneamente, os diretores se dividiram e cada um cuidou de uma coisa.
O filme é repleto de estrelas: Tom Hanks, Susan Sarandon,
Halle Berry, Hugh Grant, Ben Whishaw (que recentemente fez 007), Keith David
(que já esteve em Platoon, Crash e Sr e Sra Smith) e muitos outros.
Um dos detalhes que mais chama atenção é figurino e
maquiagem já que os mesmos atores (principais)) representam até 6 personagens. É
incrível pois eles se modificam completamente e chegam até a interpretar
personagem de outro gênero ! Tem homem fazendo mulher e mulher fazendo homem.
Achei algumas estórias legais, mas o filme me deixou
confuso. Não detestei mas também não adorei. No final do filme, vale a pena
esperar os créditos pois aparecem as identificações de quem representou quem.
Como nem todo mundo tem o hábito de esperar a Ficha Técnica, nesse caso fica a
dica.
Fontes: http://www.imdb.com/title/tt1371111/,
http://www.adorocinema.com/filmes/filme-143067/
e http://br.web.img3.acsta.net/r_160_240/b_1_d6d6d6/medias/nmedia/18/91/42/31/20286915.jpg