terça-feira, 27 de julho de 2010

VIREI CHEFE, E AGORA?

O ano de 2010 vem mostrando um cenário otimista: mercado aquecido, falta de profissionais qualificados e empresas preocupadas com a formação de seus sucessores. O crescimento das companhias e de seus negócios favorece o surgimento de novas equipes e a necessidade urgente de gestores. Dentro desse panorama, as promoções são frequentes e muitos profissionais lidam com a posição de líderes pela primeira vez.

Na maior parte das vezes, quem acaba de assumir um cargo de gestão é um profissional que se destacou tecnicamente ou que normalmente já é reconhecido como um líder natural da equipe. Ou seja, a promoção para o cargo de coordenador ou gerente é um reconhecimento natural. 





Algumas dicas para quem assume esta posição pela primeira vez: 



-       Atitude: Ter novas ideias, ter tempo para pensar em estratégicas de longo prazo, e estar preparado para lidar com conflitos são atitudes que configuram um gestor de destaque. Mostre o motivo de você ter sido promovido. Continue com a mesma energia e atitudes que fizessem que fosse reconhecido. Continue se destacando, pois a primeira promoção é apenas o primeiro passo da evolução da sua carreira. Não se acomode e pense nos seus novos objetivos pertinentes a nova posição.

-       Dê suporte à sua equipe: como gestor, o profissional precisa ter em mente que conhece as dificuldades de seus subordinados - afinal, já foi um deles. Por esse motivo, a função do líder é ajudar a sua equipe a melhorar suas deficiências e a aprender coisas novas. Apesar de pedir um posicionamento e uma forma de se relacionar diferente, a liderança não impede que exista proximidade entre gestores e subordinados. O líder afastado perde porque não possui as características de orientador que o mercado tanto busca.

-       Sigilo de informações: o gestor tem acesso a dados e decisões que muitas vezes não podem ser compartilhadas com a equipe. Um bom exemplo disso é uma situação em que o gestor precisa indicar qual de seus colaboradores será promovido. A partir dessa informação, o chefe pode motivar a equipe oferecendo projetos e desafios para observar o perfil de cada um durante o trabalho e, assim, poder escolher. Não é preciso usar informações sigilosas para ter a equipe nas mãos. 

-       Delegar: geralmente, um gestor recém-promovido é um profissional que está acima da média do restante da equipe como executor. A partir do momento em que se torna chefe, o desafio é evitar assumir as tarefas de toda a equipe, já que muitos não conseguem fazer no mesmo ritmo e com a mesma qualidade. É preciso ter em mente que o gestor também está sendo treinado para administrar pessoas. Por isso a necessidade de entender que a equipe é diversa e cada colaborador tem seu tempo de aprendizado e atuação, além de talentos diferentes. O segredo é ter relacionamento e diálogo constantes, ensinando e fazendo junto.

-       Modelos: Observar outros líderes da empresa, modelos de gestão de pessoas e que apresentam bons resultados. Da mesma forma, os subordinados sempre estarão com os olhos voltados para o novo gestor, que passa a ficar muito mais exposto do que antes. Todas as atitudes são observadas – desde a mais simples, como pontualidade até o exemplo do dia a dia na execução das tarefas. Por isso a necessidade de se organizar para cobrar da equipe e dar o exemplo ao mesmo tempo.

-       Gestão de conhecimento: gerir pessoas é gerir seus talentos e conhecimentos. Muitos profissionais, pensando em ascender profissionalmente, investem em treinamentos, cursos e qualificações que muitas vezes não são aproveitados pela empresa. Sem essa recompensa por seu esforço, o subordinado muitas vezes fica desmotivado e pode sair da empresa porque não se sente reconhecido. Gerir conhecimento é olhar para o que o profissional tem e aproveitá-lo dentro da empresa, aplicando suas habilidades no dia a dia. 

Além das características acima, que devem ser observadas e desenvolvidas frequentemente, o profissional que está se formando como gestor precisa ter em mente que os deslizes existem e são aceitáveis. A troca com a equipe é muito enriquecedora – é ela que vai ajudar o novo chefe a se formar. O nível de cobrança interna é muito grande, mas o retorno pode ser compensador. Afinal, bons líderes são reconhecidos por reter e atrair pessoas, e essa capacidade é extremamente valorizada pelo mercado.

Fonte texto: Ana Guimarães é especialista em recrutamento para o mercado financeiro na Robert Half.(http://www.roberthalf.com.br/portal/site/rh-br/menuitem.b0a52206b89cee97e7dfed10c3809fa0/?vgnextoid=1a6402991ddd7210VgnVCM1000003c08f90aRCRD&vgnextchannel=908ac1e7a699910VgnVCM1000003041fd0aRCRD)

Fonte imagem: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg98JUSYukWZf8r0LSv0z4P30DPrj38q8GnzYywGr3BVZvH56e0mD4VVVDPezV9WlqhbPZZoD6hBcrzpyGgn2Soumsq5t0NsStMFOPnVs8BKk2OH-w92CnILSB5r8NB7xYfNbRRh83qXlI/s1600/chefe_lider.jpg 

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