quinta-feira, 14 de abril de 2011

SERÁ QUE LER eBOOK AFETA A CAPACIDADE DE ABSORVER O TEXTO ?


Um dos projetos que mais me motivam atualmente é o dos eBooks e por isso escrevo sempre que posso, sobre o assunto aqui no blog. Sempre escrevo a favor dos eBooks, a favor dos tablets, etc. Dessa vez, abro espaço para um texto que foi publicado no site da Oficina de Livros e que apresenta dados de pesquisa (de Princeton) com algumas críticas ao novo formato. Vamos lá:

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Leitores digitais impedem o dono de absorver informações porque sua tela e fontes transmitem ideia de que palavras não são importantes.

Leitores de livros digitais tendem a absorver menos do que leram porque a informação é apresentada em uma forma muito simples.

Dispositivos como o Kindle, da Amazon, e o Sony Reader apresentam texto em um formato legível e limpo que incentiva o cérebro a ser “preguiçoso”, tornando difícil ao usuário entender e aceitar o conteúdo que acabou de ler.

A descoberta vai contra a ideia de que uma leitura legível facilita o aprendizado e a lembrança de informações.

Um estudo da Universidade Princeton, nos Estados Unidos, descobriu que um número significativo de voluntários conseguiu lembrar mais informações quando elas eram apresentadas com letras incomuns.

A pesquisa sugere que a chamada disfluência – tornar a informação difícil de entender – melhora o aprendizado e estimula uma melhor retenção do conteúdo.

O estudo questiona o quanto fontes (tipo de letra) conhecidas como Times New Roman e Arial, usadas na maioria dos livros acadêmicos, ajudam os leitores a estudar para provas.

Recentemente, em entrevista à revista Wired, o escritor americano Jonah Lehrer disse que estudou o assunto antes de a pesquisa ser publicada. Ele revelou ter achado mais difícil lembrar informações lidas em seu leitor digital Kindle.

Embora os donos de um Kindle possam alterar o tamanho do texto, eles não conseguem mudar a fonte Caecilia, que Lehrer diz que permite uma leitura relaxante.

Críticos dos leitores digitais dizem que esses dispositivos impedem o usuário de absorver informações porque sua tela e fontes dizem ao subconsciente que as palavras que transmitem não são importantes.

Lehrer diz que fontes disfluentes, “aquelas que são comicamente feias, que fazem as pessoas rirem, tendem a ser as melhores para o aprendizado e a memória.

- Quando vemos uma fonte fácil de ler a processamos de uma maneira estúpida, mas quando vemos uma desconhecida, cheia de traços estranhos, temos que usar o cérebro um pouco mais. Esse esforço extra é um sinal para o cérebro de que isso pode valer a pena lembrar. "



Fontes: http://i1.r7.com/data/files/2C92/94A3/2601/84D8/0126/0443/22C1/7C8C/kindle-dx-hg-20100106.jpg, http://www.oficinadelivros.com.br/blog/?p=1090

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