STUZZI GELATERIA - PORQUÊ A LEI NÃO FUNCIONA AQUI ??

Ontem (à tarde) estive conhecendo a STUZZI GELATERIA (Rua Zacarias de Gois 1419, Campo Belo, São Paulo) e me deparei com tantos absurdos que preciso postar aqui. Tanto do ponto de vista lógico, da operação de um estabelecimento comercial, quando do ponto de vista legal.

A sorveteria tem uma proposta diferenciada, seguindo a linha dos sorvetes de massa tipo Italiano (gelatos). Muito bem montada no Campo Belo, em instalações muito agradáveis e equipamentos de primeira qualidade. O sorvete com excelente aparência e alguns com cremosidade digna de classifica-lo como gelato (outros não !).

Pedimos 1 copinho de 2 sabores e como não podia deixar de ser, a atendente coloca mais do sabor que (por qualquer motivo) interessa a casa, não respeitando o "meio a meio" do pedido. Até aí, nada de novo, pois várias sorveterias fazem o mesmo.

Os problemas começaram quando pedimos um pote para viagem. Informados que podíamos colocar 2 sabores e vendo clara sinalização sobre o balcão "POTE 500ML - R$ 21,00", pedimos o sorvete alertando a atendente para colocar meio a meio dos sabores escolhidos. Ficamos com a nítida impressão de ter ficado uma "bolha de ar" no pote e por consequência estarmos levando menos sorvete do que estavamos pagando (500ML - R$ 21,00). Para resolver, pedimos que pesasse o pote. A atendente, com um sorriso meio irônico, avisou "--Não pesamos os potes". Como assim ? Em que país vive esse estabelecimento ? Não conhece o CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR ?

Não encompridei o assunto e pedimos outro pote. O mesmo aconteceu novamente e acabamos com 2 potes com pesos diferentes (dava para sentir ao segura-los). Fomos ao caixa e solicitei a presença de um gerente. O estranho começou quando a caixa, ao invés de chamar o gerente, insistiu em saber o que queríamos com ele (deu a impressão de não ter sido a primeira vez que alguém pede para falar com o responsável !). Enquanto esperávamos, pudemos ver um desconforto no fundo da loja entre um homem (sem uniforme) e uma funcionária (uniformizada) e, "bingo", quem veio falar conosco foi a "Rosi". Se aquele era o gerente, agiu de maneira pouco profissional e covarde e não posso nem sequer pensar que fosse o proprietário, pois se for o proprietário que quando tem um cliente insatisfeito em seu estabelecimento, foge do contato, certamente não vai ter vida longa nesse ramo de negócios.

Pois bem, a "Rosi", gentilmente nos atendeu com um discurso bem ensaiado. Disse ela "--Apesar de anunciar 500ML, o Sr tem que entender que a densidade do sorvete é menor que a da água e por isso, 500ML não são 500grs de sorvete. Nossos potes tem, na verdade, 410grs de sorvete. Não pesamos pois não temos balança." Confrontada com o fato de estarmos levando 2 potes com pesos diferentes e alegando que aquilo era uma forma de propaganda enganosa, ela não mudou o discurso. Nossa conversa com a "Rosi" durou mais de 5 minutos e nem assim o gerente ou seja quem lá fosse aquele homem, se indignou a ir falar conosco.

Vendo que o assunto não ia resolver, paguei com cartão de crédito e pedi uma nota fiscal com meu CPF. Adivinha ??

NÃO TEM EMISSOR DE CUPOM FISCAL na loja !!!!!

O equipamento está lá, mas com fio desconectado. Não emite recibo de nada !

Contaram uma estória (triste) de assalto na semana passada, que levaram tudo e ainda não tiveram tempo de arrumar. Realmente estranho pois, que eu saiba, lei é lei e sem um ECF ligado no caixa, um estabelecimento não pode funcionar. Pelo menos é a parte da lei que conheço.

Como problemas de sistema podem acontecer, as lojas sempre tem um talão manual de nota fiscal para quando "cai o sistema", falta luz, trava, etc. Não é o caso da STUZZI GELATERIA, pois eles não tem o talão. Simplesmente não dão nenhum recibo ao cliente.

Quando ao CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, de fato não devem conhecer o que ele determina pois também é lei que todos os estabelecimentos tenham uma cópia dele, à vista dos clientes e esse não era o caso da casa.

Curioso é que bem na entrada há um pequeno banner avisando que estão em "Soft openning". Essa é uma terminologia utilizada para dizer que "acabaram de abrir, estão em fase de ajustes e por isso os clientes devem ter paciência". Tudo bem, entendo pois atuo no ramo (varejo/comércio) e sei bem como são as coisas, mas era exatamente por isso que o gerente/dono ou seja lá quem for que estivesse lá, deveria ter vindo falar com o cliente, pedido desculpas, dado qualquer explicação, oferecido qualquer coisa para acabar com a má impressão e colocar a "culpa" dessa baderna toda no "soft openning". Seria muito mais honrado e lógico do que agir covardemente e sem nenhum profissionalismo como agiu.

Sobre o sorvete ? É bom, mas nada assim tão diferente de outros sorvetes desse tipo, de primeira qualidade, que já existem em outras sorveterias da cidade.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBXxkXOk9gDj7E61uSNszQnITmd97fl4SuqFGr97cQ7G41wecHvf2M65sEi6Etet6fJM-8a5gZoLNMBk3BZp-pOda-Dc1xj6f-pdqfWPWjMHnCgYKeSN1eL464WIQaf0oKew3SuvIfCtZ5/s220/stuzzi_logo.jpg